Próxima trama das sete aposta em autores, diretor e atores estreantes

A busca pela felicidade vai nortear “Além do Horizonte”, próxima novela das sete que chega às telas no próximo dia 4 de novembro. Atores, diretores e autores se reuniram na tarde desta terça-feira (15), no Projac, para falar da novela que marca a estreia de Carlos Gregório e Marcos Bernstein como autores, e Gustavo Fernandez […]

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A busca pela felicidade vai nortear “Além do Horizonte”, próxima novela das sete que chega às telas no próximo dia 4 de novembro. Atores, diretores e autores se reuniram na tarde desta terça-feira (15), no Projac, para falar da novela que marca a estreia de Carlos Gregório e Marcos Bernstein como autores, e Gustavo Fernandez como diretor geral. A lista de “primeira vez” ainda inclui Juliana Paiva e Vinicius Tardio como protagonistas da história.

“É um projeto extremamente abusado da nossa parte. Saímos da zona de conforto e entramos numa zona de perigo, de surpresas. Dois autores que nunca fizeram uma novela solo e um diretor geral que é a primeira novela deles. Eu acho que vai ser uma grande aventura para o elenco, equipe e para nós, realizadores da história, porque é uma grande primeira vez”, definiu Ricardo Waddington, diretor de núcleo da novela.

Bem-humorado, Waddington – que também dirige “Amor e Sexo” – foi o responsável em conduzir a apresentação. E o diretor não perdeu a piada ao ser cumprimentado por Flávia Alessandra, mãe de Juliana Paiva na ficção.

“Depois de Otaviano Costa o próximo strip-tease vai ser da Flávia Alessandra. É só uma piadinha, mas que seria legal, que a ideia é boa isso é”, provocou Waddington, que também brincou com o estilo do diretor estreante.

“Quando eu crescer eu quero ser igual ao Gustavo. Porque eu sou da velha escola. Da época de Paulo Ubiratan, Roberto Talma, Walter Avancini, Daniel Filho… Aprendi a fazer televisão de uma maneira diferente. Mas o Gustavo não berra. Eu não entendo um diretor que não berra. Às vezes, ele nem fala. Só olha”, contou Waddington arrancando risadas do elenco. “Um dia um amigo meu disse que o Gustavo era meio na moita (quieto). Eu já tomei vários porres com o Gustavo e ele continua igual, fica bêbado e continua da mesma maneira. Eu tenho que aprender com ele porque ele vai viver muito mais do que eu. O Gustavo é um grande diretor e um grande talento”, acrescentou.

Estreante no papel de protagonista, a atriz Juliana Paiva frisou o mistério da novela ao falar sobre sua personagem. “A Lili é a princesinha da família, ela é bem mimada. O pai dela desaparece quando ela tinha 12 anos e, dez anos depois, ela descobre a possibilidade de ele ainda estar vivo. É assim que ela começa a jornada em busca da felicidade. Mas o que acontece, o público terá que descobrir com a gente”, adiantou ela, acrescentando que tudo muda na vida de sua personagem quando ela precisa ler uma carta deixada por seu pai, LC (Antonio Calloni), para tomar posse definitiva de sua herança.

Intérprete de Heloísa, mãe de Lili, Flávia Alessandra contou que sua personagem começa a ter embates filosóficos com a filha no início da novela. “A Helô é aquela mãe quase irmã mais velha”, descreveu. A atriz ainda elogiou a ousadia da trama, que mostra uma misteriosa jornada em busca de um ideal de vida. “Achei a história muito diferente. Os autores conseguiram fazer uma novela que ao mesmo tempo tem muita aventura e um clima de mistério, que aborda também a questão da busca pela felicidade, que é uma coisa que todos nós nos questionamos”.

O paulistano Vinicius Tardio – que estreia na Globo e é um dos aventureiros da história, ao lado de Lili e William (Thiago Rodrigues) – explicou que seu personagem, Rafa, vai atrás da namorada Paulinha (Christiana Ubach), que lhe deixou alguns conselhos e pistas através de mensagens. “O Rafa no começo não acredita nessa felicidade concreta que a Paulinha foi atrás”, contou. Em seu primeiro papel na TV, Tardio garantiu que não se importa com o título de protagonista. “Protagonista ou não, vou dar o meu melhor de qualquer jeito”, disse, acrescentando não temer as possíveis críticas ao seu trabalho. “Tudo na vida tem seu lado bom e seu lado ruim. Críticas sempre vão existir. Tem as pessoas que vão gostar e as que vão odiar. Não tem como a gente agradar todo mundo”.

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