Protesto contra milícias em Trípoli termina com 32 mortos e 391 feridos

O protesto contra a presença de milícias armadas realizado ontem em Trípoli terminou com 32 mortos e 391 feridos, informou neste sábado à Agência Efe Hachem Bachr, responsável de segurança da capital líbia. Trata-se dos últimos números disponíveis, embora não sejam os definitivos, segundo Bachr, que não detalhou o número de civis nem o de […]

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O protesto contra a presença de milícias armadas realizado ontem em Trípoli terminou com 32 mortos e 391 feridos, informou neste sábado à Agência Efe Hachem Bachr, responsável de segurança da capital líbia.

Trata-se dos últimos números disponíveis, embora não sejam os definitivos, segundo Bachr, que não detalhou o número de civis nem o de milicianos falecidos nos incidentes.

Os últimos dados facilitados pelas autoridades cifravam em 27 os mortos e 235 os feridos.

No hospital de Abou Slim, a Efe constatou que vários feridos se encontram em estado grave e que nesta madrugada foi lançada uma campanha para doação de sangue e mobilização de pessoal médico perante a magnitude da tragédia.

Centenas de pessoas participaram ontem de uma passeata pacífica para reivindicar a saída das milícias armadas da capital líbia e, quando os manifestantes se aproximaram da sede de uma dessas milícias, no bairro de Gargur, foram atacados com armas de fogo de forma indiscriminada.

Após o começo dos disparos, o caos se estendeu entre os manifestantes e chegaram ao local brigadas de milicianos de diferentes áreas de Trípoli e civis armados, o que fez explodir violentos enfrentamentos.

“O pior para o povo líbio é a presença de armas fora das mãos das forças do Estado, das mãos do exército e da polícia”, disse o primeiro-ministro, Ali Zidan, que condenou o ocorrido e pediu calma aos cidadãos.

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