Promotor diz que TAC tenta resolver atendimento de urgência em Bonito desde 2012

Reuniões entre a prefeitura de Bonito (a 300 km de Campo Grande) e a Promotoria de Justiça da cidade foram feitas em 2012, para a implementação de um serviço básico de emergência, por conta da precariedade no atendimento da cidade turística que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possui quase […]

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Reuniões entre a prefeitura de Bonito (a 300 km de Campo Grande) e a Promotoria de Justiça da cidade foram feitas em 2012, para a implementação de um serviço básico de emergência, por conta da precariedade no atendimento da cidade turística que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possui quase 20 mil habitantes e recebe milhares de turistas em suas datas de alta temporada.

Na última segunda-feira (11), o idoso Jair Borges de Oliveira, 71, que transitava de bicicleta e morreu após ser atropelado na cidade, foi socorrido na carroceria de um veículo de passeio. Moradores filmaram o atendimento precário e postaram no You Tube.

O caso revoltou os moradores da cidade, justamente pelo fato de o prefeito Leleco estar em viagem a Londres, na Feira WTM – World Travel Market.

Nas reuniões, de acordo com o promotor da 2ª Promotoria de Justiça de Bonito, Luciano Furtado Loubet, o objetivo era o de, inicialmente, oferecer um treinamento de primeiros socorros à Polícia Militar, e deixar um motorista com uma ambulância de plantão.

Outro pedido, era de que, neste ano de 2013, a prefeitura colocasse no orçamento a implementação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na cidade.

Atualmente, em Bonito, o procedimento em caso de acidentes funciona da seguinte forma: o cidadão entra em contato com a PM, que aciona a Secretaria de Saúde, que, por último, liga para o motorista da ambulância, o qual, nos finais se semana, está em casa.

Por conta dessa situação, foi feita uma ação civil pública pelo Ministério Público Estadual (MPE), para que fosse posto em prática esse serviço de atendimento, de caráter de urgência, acatado pela juíza Pauline Simões de Souza Arruda, da 2ª vara cível e criminal.

Porém, a administração pública da cidade recorreu, e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) deu decisão favorável à prefeitura. O Ministério Público Estadual (MPE) recorreu e acatou a sentença final.

Outra ação civil pública também foi feita, essa agora para que o Governo do Estado implemente o Corpo de Bombeiros na cidade, já que se houver algum incêndio, os militares têm de se deslocar mais de 60 km, da cidade de Miranda.

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