Projeto polêmico deve agitar primeiras sessões da Câmara de Campo Grande
A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) apresentará um projeto que deve agitar as primeiras sessões na Câmara de Campo Grande. O projeto, que já causou polêmica e chegou a ser retirado de pauta em outra legislatura, torna de utilidade pública a Associação das Travestis de Mato Grosso do Sul. O Midiamax ficou sabendo do projeto por […]
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A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) apresentará um projeto que deve agitar as primeiras sessões na Câmara de Campo Grande. O projeto, que já causou polêmica e chegou a ser retirado de pauta em outra legislatura, torna de utilidade pública a Associação das Travestis de Mato Grosso do Sul.
O Midiamax ficou sabendo do projeto por um vereador, que preferiu não se identificar, mas disse que a proposta já causa descontentamento entre a grande bancada evangélica na Câmara, formada pelos vereadores: Rose Modesto (PSDB), Elizeu Dionízio (PSL), Alceu Bueno (PSL), Gilmar da Cruz (PRB), Flávio César (PTdoB), Herculano Borges (PSC). Segundo o vereador, a insatisfação também atinge católicos mais fervorosos como o vereador Paulo Siufi (PMDB).
A reportagem tentou contato com os vereadores evangélicos e com Paulo Siufi, mas ninguém atendeu ao telefone. O único que atendeu, Gilmar da Cruz, disse não ter conhecimento sobre o projeto a ser apresentado.
A autora do projeto minimiza a polêmica e esclarece que o partido tem compromisso com a diversidade. Ela não acredita que terá problemas com o projeto apresentado em outra legislatura pelo colega de partido, ex-vereador Athayde Nery.
“É outra composição. São outros vereadores. A grande questão do projeto é respeito a uma instituição que tem regularidade estadual e nacional, presta serviço para Campo Grande e tem tradição há bastante tempo. É preciso que faça apenas um ato formal de reconhecimento de utilidade pública”.
Luiza ressalta que a questão não é emitir juízo de valor, mas fazer a parte que compete ao poder público. “Ninguém está trocando de religião ou algo assim. Não adianta levar para outro caminho. Acredito que não teremos dificuldade. A questão já foi amadurecida e superada”, concluiu.
O reconhecimento de utilidade pública garante a associação o direito de fazer convênios e conseguir recursos públicos da Prefeitura de Campo Grande. A associação já recebe apoio do Governo Federal.
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