Primeira sessão da Câmara após recesso pode ser cancelada devido à ocupação
A 24ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Dourados, marcada para amanhã, às 18h30, pode não acontecer, segundo informou o presidente da Casa, Idenor Machado (DEM). O motivo continua sendo a ocupação do prédio pelos manifestantes do Movimento Popular pelo Passe Livre – MPPL, que desde o dia 4 de julho estão no local. […]
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A 24ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Dourados, marcada para amanhã, às 18h30, pode não acontecer, segundo informou o presidente da Casa, Idenor Machado (DEM). O motivo continua sendo a ocupação do prédio pelos manifestantes do Movimento Popular pelo Passe Livre – MPPL, que desde o dia 4 de julho estão no local.
Esta seria a primeira ação entre os legisladores no pós recesso.
“Hoje de manhã houve uma reunião com os três poderes [Legislativo, Executivo e Judiciário] e ficou definido que a prefeitura, sendo ela proprietária do prédio, entrará com pedido de reintegração de posse, devendo ser despachado pela Justiça até amanhã, se não sair não realizaremos a sessão” disse o vereador.
Machado destacou que devido a ocupação, os trabalhos no Legislativo ficaram comprometidos, entretanto espera que a situação seja resolvido o mais rápido possível.
“Mesmo com o possível cancelamento da sessão de amanhã, assim que a Câmara foi liberada os serviços voltarão ao normal e a sessão será remarcada” informou o Machado.
A redação tentou contato com o Procurador Geral do Município, Alessandro Lemes Fagundes para comentar sobre o assunto, mas não foi possível.
Relembre o caso
Estudantes de Dourados decidiram acampar no prédio onde funciona o Legislativo após a realização da Audiência sobre o transporte coletivo no município em dia 4 de julho. Na ocasião, eles alegaram que o não comparecimento do prefeito na discussão seria um dos fatores para a decisão do grupo.
Na manhã do dia 5, a procuradoria-geral da Casa entrou com pedido de reintegração de posse do local, porém, o juiz da 6ª Vara Cível de Dourados, José Domingos Filho, indeferiu o pedido.
Três dias depois, o presidente da Câmara, vereador Idenor Machado (DEM) convocou a imprensa para entrevista e deixou a cargo da administração municipal – proprietária do imóvel -, a responsabilidade de resolver a situação que se prolonga desde o dia 4.
Um ofício, assinado por outros legisladores foi encaminhado ao prefeito Murilo Zauith (PSB). Em entrevista ao Dourados News no dia 9, o chefe do Executivo disse que estava aberto ao diálogo.
No dia 12 passada os manifestantes alegando falta de uma definição por parte da administração municipal, atearam fogo em pneus em frente à Câmara, deixando a avenida Marcelino Pires interditada durante alguns minutos.
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