Presidente da Câmara afirma que preocupação não é com cassação, mas com o depois

Com a possibilidade iminente de criação de uma Comissão Processante, que pode vir a cassar o prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP), o presidente da Câmara, vereador Mario Cesar (PMDB) disse que é necessário pensar o que virá depois, se houver a cassação. “Não se trata só de discutir a cassação. Temos que ver […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Com a possibilidade iminente de criação de uma Comissão Processante, que pode vir a cassar o prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP), o presidente da Câmara, vereador Mario Cesar (PMDB) disse que é necessário pensar o que virá depois, se houver a cassação.

“Não se trata só de discutir a cassação. Temos que ver o depois, com ele cassado ou não. E as irregularidades apontadas? As coisas vão melhorar?”, comentou o presidente.

Para Mario Cesar é necessário fazer um pacto por Campo Grande, pois se for contar com o período de transição, Bernal já estaria completando um ano e um mês como prefeito.

Neste tempo, Bernal ainda tenta conquistar a maioria na Câmara para evitar sua cassação. Questionado se compor a base seria pela Capital ou para ajudar Bernal a escapar de perder o mandato, o vereador Carlão (PSB) disse que esta é uma preocupação.

“Mas se não entrosar separa. Igual casamento. Isso também se o prefeito não atender às nossas reivindicações eu posso sair também da base”, comentou Carlão sobre a secretaria almejada pelo PSB em troca do apoio.

Além disso, a base ainda tem minoria na Casa. “Enquanto ele se achar a última bolacha do pacote ele não vai durar. Precisa ser um governo de coalizão”, destacou Carlão.

Para dr. Jamarl (PR) a base não está atuando agindo somente para evitar a cassação. “Acho que faltou uma vivência política para o prefeito que agora entendeu que precisa de aliados. Precisa de um basta, uma nova era. Nunca é tarde para fazer a base, é necessário ceder”, concluiu.

Conteúdos relacionados