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Prefeitura abandona cemitério e funerária reserva capelas mortuárias por até R$15 mil

Após década de abandono por parte da Prefeitura, Cemitério São Sebastião de Sidrolândia, transformou-se num território livre para as empresas funerárias que atuam na cidade. Uma delas, a Pax Bom Jesus, numa ousada estratégia comercial, com o aval do poder público municipal, construiu e colocou a venda várias capelas mortuárias. As unidades do condomínio póstumo […]
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Após década de abandono por parte da Prefeitura, Cemitério São Sebastião de , transformou-se num território livre para as empresas funerárias que atuam na cidade. Uma delas, a Pax Bom Jesus, numa ousada estratégia comercial, com o aval do poder público municipal, construiu e colocou a venda várias capelas mortuárias.

As unidades do condomínio póstumo são vendidas por valores que oscilam entre R$ 12 e R$ 15 mil por uma construção de 4 metros quadrados. A aquisição garante ao comprador o direito de escolher a exata localização da sua futura (e definitiva) morada. A compra antecipada de capelas, é uma forma também de cumprir o desejo de familiares que pretendem ser sepultados ao lado dos seus entes queridos (maridos, filhos, mulheres) que se foram, ou quando isto acontecer.

Recentemente o genro de uma senhora idosa (a pedido dela) pagou R$ 3 mil para ter o direito de ser enterrado ao lado do marido já falecido. O preço inclui a construção de uma capela com menores dimensões do que aquelas mais caras. Para quem tem um orçamento mais modesto, também é possível “reservar” uma carneira, a sepultura, escolhendo o local do cemitério que mais agrade ao cliente, embora o espaço seja público, não da funerária.

Quem não é sócio, paga R$ 800,00, os sócios um pouco menos, R$ 600,00. Segundo a diretora da Pax Brasil Med, Rosangela Cristina, este preço embute a compra do material (300 tijolos, cimento) e a mão de obra do pedreiro. Ela garante que não adota política de “reservas” de túmulos, mas mantém duas ou três carneiras prontas, para atender as emergências.

Os representantes das duas empresas garantem que os clientes não são obrigados a comprar os túmulos prontos. Os parentes do morto têm a opção de construir as carneiras com seus próprios recursos sem interferência das funerárias. Segundo a representante da Pax Brasil Med, há muito tempo a Prefeitura abandonou o cemitério.

O Poder Público Municipal mantém três funcionários que fazem a limpeza. À noite não tem vigia e são comuns os casos de vândalos que violam os túmulos para roubar. Falta um cadastramento dos túmulos que facilite a localização nos dias de visitação. “Temos só o controle dos nossos clientes”, informa. Rosangela Cristina pretende sugerir ao prefeito Ari Basso, que indique um funcionário para administrar o cemitério.

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