O prefeito cassado em , Marcelo Henrique de Mello (PDT), retirou a candidatura da esposa, Lisângela Mello (PDT), que concorreria na eleição suplementar a ser realizada no dia 7 de julho. A mudança ocorreu faltando menos de duas semanas para a votação. No dia 10 de junho Marcelo tinha garantido ao Midiamax que manteria a canddiatura da esposa. Porém, recuou e optou por não enfrentar dois processos judiciais ao mesmo tempo.

“Estamos esperando uma resposta do recurso que entramos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já estamos em uma batalha judicial. Vamos abrir outra frente? Ai, ganhamos a eleição e enfrentamos outro problema judicial. Não vale a pena. Resolvemos acreditar no recurso que vai ser julgado em Brasília porque não encontramos outro candidato à altura”, explicou Marcello.

Segundo o prefeito cassado, o PDT e os partidos que compunham a coligação, PPS e PTB, não devem apoiar nenhum dos outros candidatos que disputam a prefeitura. “O meu partido liberou os filiados para apoiar quem quiserem”, detalhou.

A candidatura de Lisângela foi impugnada pela juíza Penélope Motta Calarge Regasso, da 22ª Zona Eleitoral. Ela analisou que Lisângela não poderia concorrer porque o esposo não respeitou a legislação que prevê um período mínimo de seis meses de desincompatibilização para que um familiar concorra. Com a saída de Lisângela, disputam a prefeitura de Jardim os candidatos: Dr. Erney (PT), pela coligação Novos Tempos, e Gláucio Cabreira (DEM), na coligação A Força de Novas Ideias.