O preço da cesta básica em subiu pelo quarto mês consecutivo. A cesta custou R$ 287,50, quase um real a mais que em outubro, quando custou R$ 286,56. As informações são de pesquisa mensal do DIEESE-MS (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), publicada nesta quinta-feira (05).

A sequência de altas, registrada em todo o país, teve início em agosto. No mês de outubro fora observada uma diferença percentual expressiva em relação aos dois meses anteriores, mas nada como o percentual observado na capital em novembro.

Os preços de tomate (-23,74%) e batata (-25,42%) em Campo Grande foram os menores entre as 18 capitais pesquisadas, graças à abundante oferta para a capital. Feijão (-13,15%) e óleo (-2,93%) mantiveram o de redução de preços. A recuperação da área plantada e da produção de feijão, em período de safra, em comparação aos dados de 2012, deve contribuir para queda nos preços. No caso do óleo de soja, a existência de estoques manteve os preços reduzidos.

O panorama para o médio e longo prazo para a soja, no caso de MS, apresenta variáveis de difícil configuração: se por um lado a valorização do representa melhor remuneração para os produtores, que finalizaram o plantio da safra 2014 recentemente, a ameaça de infestação das lavouras por pragas tem sacrificado plantações em Mato Grosso e pode comprometer a produção.

Para alimentar sua família em novembro, o campo-grandense desembolsou R$ 2,82 a mais na hora da compra, pois a cesta custou-lhe R$ 862,50 contra R$ 859,68 no mês de outubro. Este aumento fez com que a Cesta fosse equivalente a 1,27 vezes o salário mínimo bruto, uma diferença de 0,01 p.p dos números registrados no terceiro trimestre.