A Porsche foi processada, no passado, por duas mortes que ocorreram com o mesmo modelo da marca que matou o ator Paul Walker no sábado, dia 30 de novembro. As informações são do site TMZ.

Em 2005, segundo o processo, ao disputarem um racha, o veículo não percorreu o trajeto corretamente e se chocoram contra um muro. Os familiares receberam US$ 4,5 milhões, dos quais US$ 350 mil foram pagos pela empresa.

De acordo com a publicação, um dos advogados desses familiares afirmou que uma das grandes falahas do GT é justamente o PSMS (Porsche Stability Management System), o sistema de gerenciamento de estabilidade.

O site afirma, no entanto, que os modelos de Porsche similares ao que Walker estava saíram de fábrica com o sistema instalado. No entanto, ainda não se confirmou se o veículo usado especificamente por Roger Rodas no momento do acidente continha mesmo o PSMS.

160 km/h

De acordo com informações de uma fonte da polícia ao site Radar Online, o Porsche que bateu provocando a morte do ator Paul Walker estava a mais de 160 km/h segundos antes do acidente. Walker morreu após o Porsche Carrera GT bater em um poste na cidade de Santa Clarita, na Califórnia, no último sábado (30). Ele tinha 40 anos.

De acordo com o site, o limite de velocidade no local é de 72 km/h.

Walker e o motorista do carro, Roger Rodas, morreram na hora. Segundo os investigadores, citados anonimamente pelo Radar Online, tanto o motorista quanto o passageiro usavam cinto de segurança.

De acordo com fontes do TMZ, especializado em celebridades, o local do acidente é conhecido pela disputa de corridas de rua.

O TMZ informa também que o local do acidente virou uma espécie de ponto de encontro para fãs da série “Velozes e Furiosos”, que estariam fazendo manobras perigosas com carros e deixando marcas de pneu no asfalto.

Ainda segundo o TMZ, a morte do ator aconteceu porque o carro em que ele estava sofreu uma falha mecânica. A publicação ouviu fontes que trabalham na loja em que o veículo estava guardado e pela qual era mantido.

Segundo o TMZ, é possível que o problema tenha sido um vazamento de fluido na maquinaria próxima à direção do veículo. Para as fontes, uma das evidências de que Roger Rodas, que dirigia o carro, não perdeu o controle, é que não há marcas de desvio de derrapagem na pista – as marcas na pista estão em uma linha reta.

Além disso, eles também apontam o comportamento do fogo após a explosão. Segundo o site, o fogo deveria acontecer antes na parte traseira do carro, onde o motor está. O fato de o incêndio ter acontecido na parte dianteira reforça a teoria de que houve realmente algum tipo de vazamento de fluído próximo à direção. Walker, que participava da filmagem do sétimo “Velozes e Furiosos”, morreu aos 40 anos.