Por testes e zelo, Felipão pode quebrar onipresença de Neymar em amistosos
Após a vitória deste sábado contra a Coreia do Sul por 2 a 0, Neymar, autor do primeiro gol do amistoso, disse publicamente que não gostaria de ser poupado do jogo da próxima terça-feira contra Zâmbia. Os números, no entanto, mostram que o jogador nem precisa se preocupar. Isso porque, principalmente em amistosos, o craque […]
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Após a vitória deste sábado contra a Coreia do Sul por 2 a 0, Neymar, autor do primeiro gol do amistoso, disse publicamente que não gostaria de ser poupado do jogo da próxima terça-feira contra Zâmbia. Os números, no entanto, mostram que o jogador nem precisa se preocupar. Isso porque, principalmente em amistosos, o craque do Barcelona tem sido “onipresente” na seleção brasileira desde a primeira convocação, há três anos, quando estreou com a camisa verde-amarela contra os EUA, em Boston.
De acordo com um levantamento do site Transfermarkt.com, o atacante até foi substituído em 15 das 33 partidas amistosas disputadas até o jogo em Seul, mas acumulava uma média de 85 minutos por partida. Em minutos totais, sua contagem em amistosos (2805) já é maior que a do maior veterano Julio Cesar (27 partidas e 2303 minutos), por exemplo.
Neymar começou jogando todos os amistosos e em apenas um não atuou nos dois tempos – a vitória de 4 a 0 sobre a Bolívia, no duelo disputado em Santa Cruz de La Sierra há seis meses, quando foi substituído no intervalo.
A perseguição dos marcadores coreanos em Seul, porém, aliada aos rigores da viagem à Ásia, poderão fazer com que Felipão quebre essa sequência. Até porque o treinador ainda precisa fazer observações para a montagem do grupo para a Copa do Mundo. Sem Neymar em campo, o treinador poderia deslocar Bernard para o lado esquerdo, onde o atacante fez fama no Atlético Mineiro, e dar chance para Lucas Moura, cujo perfil estatístico é muito diferente do apresentado por Neymar.
Com 24 amistosos no currículo, o ex-são-paulino em apenas uma vez atuou os 90 minutos – na vitória de 8 a 0 sobre a China, no ano passado, em Recife, ainda na gestão de Mano Menezes. Começou jogando apenas sete partidas e sua média de participação é de 34,2 minutos. Sob Felipão, ela é ainda mais discreta: 27,2 minutos em seis amistosos, levando-se em conta que o atacante do PSG ficou fora da lista para os jogos de março contra Inglaterra e Rússia, por estar lesionado.
Já Bernard, que com Scolari ganhou status de trunfo na manga, já aparece com melhores números, mesmo tendo jogado apenas quatro amistosos. O ex-atleticano e atual integrante da legião brasileira do Shakhtar Donestsk já acumula 34,25 minutos pela seleção.
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