Por diálogo médicos fazem movimentação social e buscam atenção da Sociedade

Atendimento fica suspenso em vários lugares e Saúde vira debate social nas ruas de Campo Grande em paralisação que tem no Governo Federal o principal alvo da categoria

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Atendimento fica suspenso em vários lugares e Saúde vira debate social nas ruas de Campo Grande em paralisação que tem no Governo Federal o principal alvo da categoria

Um governo que não resolve nem abre discussão com a classe médica para discutir a Saúde no Brasil. Esse é o enfoque dos médicos que deixaram consultórios, ambulatórios, salas de aula e hospitais em Campo Grande para ir à praça Ary Coelho se reunir para uma passeata contra o Governo Federal nesta manhã.

“Não estamos aqui só por corporativismo. O problema é grave e envolve a Sociedade, pois há um subfinanciamento da saúde e uma proposta absurda de oficializar um atendimento diferenciado e pior para o brasileiro com menos condições. A Medicina fica cara quando falta estrutura e planejamento e o resultado é a dificuldade para resolver a saúde no País” afirma o médico cirurgião-geral, Wilson Cantero.

A mobilização vem sendo organizada pela classe há 15 dias e foi divulgada entre os médicos em salas de aula, nos consultórios, via telefone e Redes Sociais. O Sindicato da classe também informou os afiliados sobre a paralisação que tinha como objetivo reunir pelo menos mil pessoas. O protesto faz parte de uma Paralisação nacional da categoria.

“Tem que ser repensado um novo modelo de Saúde no Brasil, nem que a solução envolva demore em acontecer. A presidente quer resolver em um passe de mágica e não faz a administração desse problema com diálogo e priorização maior de investimentos. Infelizmente o olhar do Governo é para a popularidade e eleições” diz o médico psiquiatra, Paulo André Borges, membro do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul.

Conforme a organização do movimento, a divulgação não buscou mobilizar pessoas para a passeata apenas para a classe médica. Por acreditar que o apoio da população seja fundamental é possível que a haja outras ações públicas dos médicos em Campo Grande.

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