População LGBT terá celas específicas em presídios no Pará

Primeiro Estado do País a autorizar visita íntima homoafetiva em presídios, o Pará avança no tema e cria, por meio da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), celas exclusivas para a população carcerária LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Serão duas unidades na região metropolitana de Belém: o Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC) e […]

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Primeiro Estado do País a autorizar visita íntima homoafetiva em presídios, o Pará avança no tema e cria, por meio da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), celas exclusivas para a população carcerária LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Serão duas unidades na região metropolitana de Belém: o Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC) e a Central de Triagem Metropolitano 2 (CTM2). Conforme a Susipe, o objetivo é evitar a violência e garantir a integridade física de homossexuais dentro dos presídios.

“Ainda não há como destinar uma ala prisional específica para a população LGBT. Nas unidades do CRC e CTM 2, temos presos homossexuais, e respeitamos essa diversidade sexual. Não descartamos a possibilidade de que, no futuro, quando se tenha uma melhor situação de distribuição de vagas, se possa pensar em uma unidade prisional específica para esse perfil de população”, disse o superintendente da Susipe, André Cunha.

De acordo com o superintendente, é preciso respeitar a diversidade sexual sem promover a segregação no ambiente carcerário. “A população LGBT não pode viver num ambiente de segregação. Dentro dessas duas unidades, dentro da capacidade que se tem, essas pessoas são acomodadas respeitando um ambiente de convivência harmônica com outros presos. A Susipe também tem trabalhado e respeitado essa questão da diversidade sexual junto aos seus funcionários”, afirmou Cunha.

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