Políticos falam em tragédia anunciada e cobram medidas da União para resolver conflito
Diante da morte de um indígena e de dezenas de feridos, parlamentares usaram as redes sociais para se manifestar sobre o conflito por terras em Mato Grosso do Sul e falaram em “tragédia anunciada” e, principalmente, cobraram medidas urgentes do Governo Federal para resolver o impasse. No twitter, o senador Delcídio do Amaral (PT) considerou […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Diante da morte de um indígena e de dezenas de feridos, parlamentares usaram as redes sociais para se manifestar sobre o conflito por terras em Mato Grosso do Sul e falaram em “tragédia anunciada” e, principalmente, cobraram medidas urgentes do Governo Federal para resolver o impasse.
No twitter, o senador Delcídio do Amaral (PT) considerou que “a omissão e a leniência fizeram com que uma ‘tragédia anunciada’ se concretizasse em MS”. Para ele, “as etnias indígenas e os produtores rurais são as maiores vítimas”. “Não foi por falta de aviso, as soluções existem, falta vontade política!”, concluiu.
Após ver de perto o drama dos indígenas, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) também falou em omissão e cobrou providências. “Infelizmente, mais uma tragédia anunciada. Não podemos continuar vivendo esta situação no Estado. É preciso uma intervenção urgente do Governo Federal no sentido de por fim aos conflitos fundiários envolvendo índios e produtores rurais”, apelou.
“Espero que a morte do Oziel não seja em vão. Que o fato possa repercutir e provocar as autoridades federais para atitudes concretas e imediatas que possibilitem a solução do problema”, completou Kemp.
Para o deputado estadual Zé Teixeira (DEM), “a morosidade da Justiça faz com que conflitos como este aconteçam”. “Avisamos o Governo Federal que isso poderia acontecer”, destacou o deputado federal Marçal Filho (PMDB). “A morte do índio em Sidrolândia revela o sombrio e trágico aspecto de uma tragédia anunciada que clama por uma postura ativa da União”, reforçou o deputado federal Fábio Trad (PMDB).
No facebook, o prefeito Alcides Bernal (PP) classificou índios e fazendeiros como “vítimas do descaso”. “Vítimas da demora na tomada de definitiva solução para esses conflitos”, avaliou. “Meus pêsames ao povo terena que perdeu seu guerreiro na luta por seus direitos e passou da hora dos poderes constituídos tomarem decisões e atitudes concretas que respeitem o ser humano e que encontrem solução sem violência e uso da força”, finalizou.
Investigação
Também via Facebook, o deputado federal Vander Loubet (PT) cobrou investigação sobre a morte do indígena. “É necessário que as autoridades apurem as responsabilidades pela tragédia que foi a morte do universitário indígena e pelos muitos feridos”, defendeu.
Para ele, “índios e fazendeiros têm suas razoes, mas nada justifica um morto e muitos feridos”. “O trabalho da PF tem que ser apurado como bem disse o ministro da Justiça”, reforçou. “No mais, temos que seguir trabalhando para resolver o conflito, cobrando que o Governo Federal tome medidas concretas para avançar nessa questão”, concluiu.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
- VÍDEO: Menino fica ‘preso’ em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
Últimas Notícias
Segredo? Mergulhadora ressurge com cauda de sereia em tanque e Bioparque deixa ‘no ar’
Complexo não esclarece detalhes sobre sereísmo que, mais uma vez, roubou a cena no local
Bombeiros preveem Operação contra incêndios em MS o ano todo em 2025
Resultado foi positivo este ano com a área queimada reduzida para 1,6 milhões de hectare
Mariana Rios expõe diagnóstico de doença rara: “Zumbido sem fim”
No The Noite, Mariana Rios revelou que foi diagnosticada com uma doença raríssima que a deixou com sequelas; entenda a situação
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.