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Planos de saúde têm o menor crescimento desde 2009 e sinistralidade é recorde

Os beneficiários de planos de saúde no Brasil totalizaram 47,9 milhões em dezembro de 2012. O número representa crescimento de 2,1% em relação ao ano anterior. Os dados são de estudo produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) com base em dados atualizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Apenas durante o […]
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Os beneficiários de planos de saúde no Brasil totalizaram 47,9 milhões em dezembro de 2012. O número representa crescimento de 2,1% em relação ao ano anterior. Os dados são de estudo produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) com base em dados atualizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Apenas durante o quarto trimestre do ano passado, foram 105 mil novos vínculos de beneficiários a planos, elevação de 0,2%. Os dados – tanto da evolução trimestral como anual – representam a menor evolução desde o início do levantamento, em 2009, apontou o IESS. Em 2011 ante 2010, o crescimento no número de beneficiários havia sido de 3,6% e no ano anterior de 6,9%.

De acordo com o IESS, o menor crescimento é resultado tanto da redução do rendimento médio dos profissionais autônomos, quanto da desaceleração da geração de empregos formais no último trimestre do ano. O crescimento foi maior na contratação de planos coletivos. Este segmento teve aumento de 3,1% em 2012 ante o ano anterior, enquanto o total de planos individuais avançou 1,6%.

Sinistralidade recorde

Ao mesmo tempo em que o crescimento do número de contratos foi mais lento, a sinistralidade dos planos médico-hospitalares atingiu recorde. As companhias de planos de saúde fecharam 2012 com maior sinistralidade dos últimos 12 anos: 85,0%. A segunda maior taxa de sinistralidade observada anteriormente foi a do ano de 2009, quando o índice ficou em 83%, impactado pela crise econômica mundial.

Dos R$ 92,7 bilhões arrecadados pelas operadoras no ano de 2012, R$ 92 bilhões foram usados para pagar custos, sendo R$ 78,8 bilhões as despesas assistenciais e R$ 13,2 bilhões as administrativas. De acordo com o IESS, esses resultados podem estar relacionados ao aumento do preço médio de procedimentos médicos.

O preço médio das internações, segundo o Instituto, subiu 10,8%, para R$ 5,07 mil. Enquanto isso, o preço dos exames complementares aumentou 55,8%, chegando a R$ 29,33.

Planos odontológicos

No segmento de planos exclusivamente odontológicos (sem a combinação com planos de assistência médica), o Brasil tem registrado crescimento mais intenso, aponta o IESS. O total de beneficiários de planos odontológicos atingiu, em dezembro de 2012, 18,6 milhões de vínculos, um crescimento de 10% em 12 meses. No período, cerca de 1,7 milhão de beneficiários ingressaram nos planos odontológicos.

Em nota, Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS, destacou que o segmento de planos odontológicos tem se mostrado mais promissor devido à ainda pequena base de beneficiários no País. Dos 18,6 milhões de vínculos, cerca de 15,3 milhões são contratos empresariais, benefícios ofertados pelas empresas aos funcionários.

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