PF desarticula quadrilha de tráfico internacional de mulheres em São Paulo
A Polícia Federal deflagrou na manhã dessa quinta-feira (24) uma operação para desarticular uma quadrilha que traficava mulheres brasileiras para Angola para o mercado de prostituição africano. Foram cumpridos 16 mandados judiciais nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Cotia e Guarulhos. Cinco pessoas foram presas e dois estrangeiros tiveram a prisão decretada […]
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A Polícia Federal deflagrou na manhã dessa quinta-feira (24) uma operação para desarticular uma quadrilha que traficava mulheres brasileiras para Angola para o mercado de prostituição africano.
Foram cumpridos 16 mandados judiciais nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Cotia e Guarulhos. Cinco pessoas foram presas e dois estrangeiros tiveram a prisão decretada pela Justiça Federal — seus nomes foram incluídos na lista mundial de procurados pela Interpol.
Segundo a Polícia Federal, a investigação, iniciada há um ano, mostrou que as vítimas eram aliciadas pelo grupo criminoso em casas noturnas paulistanas. Eles prometiam um pagamento de US$ 10 mil para se prostituírem pelo período de uma semana.
O esquema, de acordo com a PF, envolvia ainda pessoas famosas do meio artístico que receberam até U$ 100 mil para se relacionar sexualmente com um rico empresário e um ex-parlamentar de Angola.
Para a polícia, há fortes indícios de que parte das vítimas foi privada temporariamente de sua liberdade no exterior e obrigada a manter relações sexuais sem preservativos com os clientes estrangeiros. Para essas vítimas, os criminosos ofereciam um falso coquetel de drogas anti-AIDS.
Estima-se que a organização criminosa movimentou aproximadamente US $ 45 milhões de dólares com o tráfico internacional de mulheres desde 2007.
Os investigados serão indiciados por crime de participação em organização criminosa, tráfico internacional de pessoas, favorecimento à prostituição, rufianismo, estelionato, cárcere privado e perigo para a vida ou saúde de outrem, cujas penas máximas somadas podem atingir 31 anos de prisão.
O nome da operação, Garina, significa menina na gíria de Angola, principal destino do tráfico de mulheres praticado pela organização criminosa desarticulada.
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