Petição pede afastamento de presidente da Mocidade

Depois de ficar em penúltimo lugar no Carnaval, o clima na Mocidade, que não estava bom, piorou de vez. Torcedores criaram uma petição pública pedindo a renúncia do presidente, Paulo Viana. Em 48 horas, foram mais de 700 assinaturas. Está marcado para este sábado protesto no Ponto Chic, em Padre Miguel, às 20h, para pedir […]

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Depois de ficar em penúltimo lugar no Carnaval, o clima na Mocidade, que não estava bom, piorou de vez. Torcedores criaram uma petição pública pedindo a renúncia do presidente, Paulo Viana. Em 48 horas, foram mais de 700 assinaturas. Está marcado para este sábado protesto no Ponto Chic, em Padre Miguel, às 20h, para pedir a saída dele.

“Não sou de política, sou um torcedor decepcionado. Vi que o problema não é a escola, é má administração”, explicou Juan Carlos Costa de Arruda, idealizador da petição.

Entre os nomes que aparecem na lista está o de Paulo Clenio Dos Santos Vianna Carvalho Filho, filho do presidente. Ele negou que tenha participado do movimento.“Não fui eu, alguém escreveu meu nome. Não quero me meter nesse assunto. Estou chateado com o resultado da Mocidade, só isso”.

Ex-diretor da escola, afastado por Viana, Rodrigo Pacheco contou que a luta para tirá-lo do poder não é de hoje: “Temos duas ações judiciais por falsificação de documentos tramitando e, assim que o resultado sair, vamos pedir o afastamento”. Através de sua assessoria de imprensa, Paulo Viana informou que não vai deixar o cargo e que também está chateado com as notas baixas.

Mais turbulência no céu da Azul e Branco

A sétima colocação da Portela pode ter sido o estopim para mudanças na direção da Águia de Madureira. O clima na Azul e Branca é tenso: criticada por torcedores, agora a gestão do presidente Nilo Figueiredo é alvo de reprimendas de Monarco, da Velha Guarda. Segundo o baluarte — que integrará chapa que disputará o comando da agremiação —, “a Portela está em maus lençóis”. Já Nilo afirma que foi responsável por levantar a escola e criticou as notas dos jurados.

Para Monarco, os rumos da Azul e Branca são preocupantes. Em entrevista a uma rádio, o sambista declarou que “tem gente no comando que não ama a escola e, assim, não pode dar certo”. Ao DIA, o bamba foi conciso: “Não tenho mais o que falar. Todo mundo sabe que a Portela não fez um bom Carnaval. A gente espera melhorar”.

Nilo preferiu evitar polêmica: “Não ouvi isso dele, que pode me procurar a qualquer hora. Agora, dizerem que a Portela não está num bom caminho, não sei o que é. Temos lutado muito para conseguir um resultado melhor. Não entendi as notas baixas. Todos que viram a escola a aplaudiram”.

Monarco vai fazer parte, como presidente de honra, da ‘Portela Verdade’, chapa de oposição na eleição marcada para maio. O candidato a presidente é Serginho Procópio, filho do lendário Osmar do Cavaco e integrante da Velha Guarda Show — apontado pelo próprio Monarco como seu sucessor. O portelense Marcos Falcon, ex-PM e sócio benemérito, será o vice.

Sobre a presença de Monarco na chapa de oposição, Nilo dispara: “É momento de eleição. Cada um está num lado, eu não sei em qual ele está”.

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