Passagem por “Game of Thrones” foi “aquecimento”, diz diretor de “Thor 2”

O cineasta Alan Taylor viveu praticamente toda a sua carreira em produções de TV, mas isso não representou um impedimento para que ele fosse escolhido como diretor de “Thor: O Mundo Sombrio”, a sequência do longa estrelado por Chris Hemsworth em 2011. Convocado por Kevin Feige, o cérebro por trás dos sucessos da Marvel no […]

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O cineasta Alan Taylor viveu praticamente toda a sua carreira em produções de TV, mas isso não representou um impedimento para que ele fosse escolhido como diretor de “Thor: O Mundo Sombrio”, a sequência do longa estrelado por Chris Hemsworth em 2011. Convocado por Kevin Feige, o cérebro por trás dos sucessos da Marvel no cinema, o norte-americano ficou conhecido por assinar seis episódios de “Game of Thrones” até 2012.

A experiência na TV foi fundamental para obter o papel de diretor do segundo filme sobre o herói nórdico adaptado pela Marvel Comics. “Eu não seria convidado a fazer esse filme se não tivesse passado por aquele aquecimento [‘Game of Thrones’]. Kevin Feige era fã da série”, contou Taylor em uma mesa-redonda com jornalistas. “O filme tinha algo em comum com a série pelo fato de ser um mundo fantástico, mas ser também visceral, ter uma história verossímil. Você lida com pessoas reais, mesmo se estão fazendo coisas fantásticas.”

Participar de uma série de TV que aborda um universo mítico assim como o de “Thor” também foi uma ferramenta usada por Taylor para explicar ao elenco o que ele gostaria de ver em cada cena. “Gostei do que vi quando assisti ao filme original, mas eu queria mudar o tom e o visual da coisa”, disse. “Então, quando eu descrevia algo que era parecido com ‘Game of Thrones’, todo mundo entendia.”

Para aquilo que Taylor não tinha capacidade de dirigir, ele contou com a ajuda de Joss Whedon, o cineasta responsável por conduzir “Os Vingadores” em 2012 e que apareceu no set de “Thor: O Mundo Sombrio” para salvar um pouco a pátria. “Nós tínhamos uma grande cena, que não estávamos conseguindo tirar do papel de jeito nenhum, e daí ele chegou como se fosse a equipe da Swat”, brincou. “Nós reescrevemos a cena, ficou muito melhor, mais leve e divertida.”

Usando a região de Londres como cenário para simbolizar a Terra, Alan Taylor revelou ter gostado de gravar em localidades como Greenwich – usada em uma batalha decisiva no decorrer do filme – e na frente da igreja de Saint Paul, uma dos maiores símbolos da igreja Anglicana no mundo. “Nós não chegamos a entrar, filmamos na frente, teve explosão e tudo. Foi preciso cuidado, porque eles cuidam muito da imagem daquele lugar, que sobreviveu à Segunda Guerra. Eles não queriam nem super-heróis destruindo”, disse.

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