Para senadores, PECs que diminuem poder do STF são ‘revanchismo contra o mensalão’

Em mais um dia de conversas entre representantes do Legislativo e do Judiciário, o grupo de senadores que se reuniu com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes atestou que o clima de tensão entre os dois Poderes está diminuindo. Apesar disso, há parlamentares que “cutucam” o STF. Para o senador Pedro Taques […]

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Em mais um dia de conversas entre representantes do Legislativo e do Judiciário, o grupo de senadores que se reuniu com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes atestou que o clima de tensão entre os dois Poderes está diminuindo. Apesar disso, há parlamentares que “cutucam” o STF.

Para o senador Pedro Taques (PDT-MT), a manutenção da defesa de propostas que diminuem o poder da Suprema Corte no Congresso Nacional está centrada em um grupo governista que ficou contrariado com o resultado do processo do mensalão.

Dos 37 réus do julgamento, o STF condenou 25, incluindo quatro deputados federais – João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT) -; o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT); Roberto Jefferson, deputado cassado (PTB-RJ); Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (atual PR); Pedro Corrêa, deputado cassado (PP-PE); e José Borba, ex-deputado (ex-PMDB-PR). A Suprema Corte entendeu que o PT pagou propina para partidos (PP, PTB, PMDB e PR) durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em troca de apoio em votações no Congresso Nacional.

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