Souza conta que percorre as empresas e comércio do centro orientando como combater a doença e evitar que o mosquito crie criadouro

Geraldo Souza é técnico em agropecuária e está de férias. Mas, em vez de aproveitar os dias de folga e viajar, resolveu começar uma campanha voluntária para orientar as pessoas a combater a dengue. Ele diz que não adianta apenas as ações do poder público, é preciso o engajamento de todos. Por isso, resolveu aproveitar o conhecimento que tem para ajudar as pessoas a ficarem mais atentas à doença.

Souza conta que percorre as empresas e comércio do centro orientando como combater a doença e evitar que o mosquito crie criadouro. Ele entrega folhetos de orientação, cedidos pela prefeitura de Campo Grande, e ensina o que fazer para evitara doença.

O técnico agropecuário lembra que locais que nem percebemos pode ter foco do mosquito. Segundo ele, em muitos comércios encontrou larvas. E os comerciantes nem imaginavam estar em perigo. “Às vezes, as pessoas não percebem que em um cantinho, em potinho pode ter água acumulada. Tem que ficar atento”, ensina.

A campanha tem sido bem aceita e taxistas do ponto da Barão do Rio Branco e mototaxistas da 14 de Julho começaram a ajudá-lo na divulgação. Ao todo, Geraldo revela que já entregou 12 mil panfletos informativos.

O taxista Jair Venceslau Oliveira, que aderiu a campanha, conta que os clientes têm gostado de receber as orientações enquanto se deslocam. Ele ainda disse que a troca de informações entre todos ajuda a tirar dúvidas e melhorar a prevenção.

De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nesta sexta-feira (15), somam 36.524 notificações por dengue em Mato Grosso do Sul.

Em Campo Grande, segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), foram notificados 26.234 casos até o dia 13 de fevereiro. Sendo que 32 com suspeita de dengue hemorrágica. Onze mortes estão sendo investigadas, destas quatro já foram confirmadas.