Operação ‘Irmandade 1533’ do Gaeco cumpre dez mandados de prisão
O GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Mato Grosso do Sul, com o apoio do 3º Batalhão da Polícia Militar de Dourados (MS), desencadeou a operação denominada “Irmandade 1533” na manhã de ontem (5) nas cidades de Dourados, Itaporã e Rio Brilhante. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, […]
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O GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Mato Grosso do Sul, com o apoio do 3º Batalhão da Polícia Militar de Dourados (MS), desencadeou a operação denominada “Irmandade 1533” na manhã de ontem (5) nas cidades de Dourados, Itaporã e Rio Brilhante. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Dourados. O numeral 1533 é utilizado pela organização criminosa investigada com base no Código Congo, no qual o P corresponde à 15ª letra e o C à 3ª letra, correspondendo PCC.
A promotora de Justiça do GAECO, Claudia Loureiro Ocariz Almirão, explicou que o procedimento foi instaurado no começo de 2012 para apurar a prática de crimes de homicídio, tráfico, roubo e outros por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo ela, embora se tenha cumprido os mandados de busca, ainda há diligências sendo realizadas como: oitiva de pessoas, análise da documentação apreendida, bem como das provas angariadas através de cautelares deferidas judicialmente.
Na residência de Diego Lobo, 20 anos, foram encontradas drogas. Entretanto, segundo nota da Geeco, a voz de prisão em flagrante não foi ratificada pelo delegado de Polícia de plantão, que autuou a ocorrência como posse de substância entorpecente para uso próprio.
Foram identificados dois presidiários na operação. Um cumprindo pena por tráfico no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, transferido da Penitenciária de Dourados, e outro cumprindo pena na Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa, que comandavam uma rede de tráfico de drogas. A execução feita por pessoas de confiança do presidiário que se encontra em liberdade.
O contato entre os presos e seus comparsas é feito através de telefones celulares e por ocasião das visitas. Por isso, segundo a Promotora de Justiça do GAECO com o apoio da Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) foram realizadas buscas nas celas dos presidiários investigados e apreendidos chips de telefone celular.
Participam da operação 23 policiais militares do GAECO e 32 policiais militares do 3º Batalhão da Polícia Militar de Dourados, além dos promotores de Justiça integrantes do GAECO, Claudia Loureiro Ocariz Almirão e Marcos Roberto Dietz, e o Promotor de Justiça titular da 4ª Promotoria de Justiça também de Dourados, João Linhares Júnior.
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