ONU pede hábitos mais saudáveis para evitar que mundo dobre número de diabéticos

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira (14) a alteração de estilos de vida pouco saudáveis, que envolvem a má alimentação e a falta de exercício, com o objetivo de diminuir o número de pessoas – cada vez mais jovens e pobres – que vivem com diabetes. Em vez de confiar em ‘fast […]

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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira (14) a alteração de estilos de vida pouco saudáveis, que envolvem a má alimentação e a falta de exercício, com o objetivo de diminuir o número de pessoas – cada vez mais jovens e pobres – que vivem com diabetes.

Em vez de confiar em ‘fast foods’ e soluções rápidas, ele pediu que os países e as comunidades “apoiem pequenos produtores e agricultores familiares, promovam a agricultura sustentável e incentivem as pessoas a comer produtos saudáveis e apoiar a atividade física. No mundo de hoje, de excessos e abundância, é vergonhoso que muitas pessoas ainda não têm acesso a alimentos saudáveis”, afirmou Ban em sua mensagem para o Dia Mundial da Diabetes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 350 milhões de pessoas vivem com diabetes e que este número deve dobrar entre 2005 e 2030. A Organização também relatou que 80% das pessoas com diabetes vivem em países de baixa e média renda e têm entre 35 e 64 anos de idade, acrescentando que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o controle da doença.

No início deste ano, países reunidos na Assembleia Mundial da Saúde aprovaram um Plano de Ação Global para a Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis e pediram o controle do aumento da obesidade, que está diretamente associado com o aumento da diabetes.

A diabetes – que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue utilizar eficazmente a insulina que produz – tornou-se uma das principais causas de doença e morte prematura na maioria dos países, principalmente pelo aumento do risco de doença cardiovascular.

“Ao mesmo tempo em que trabalhamos pela prevenção, devemos também fornecer tratamento para todos aqueles que precisam. Quase cem anos depois de a insulina ter sido usada pela primeira vez para salvar a vida de um paciente diabético, pessoas em todo o mundo ainda morrem porque não conseguem acessar este hormônio”, afirmou Ban.

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