Obra milionária do Aquário do Pantanal continua interditada
As obras do Aquário do Pantanal continuam interditadas. De acordo com a superintendência regional do Ministério do Trabalho e Emprego até o momento não houve pedido de nova vistoria. A interdição foi realizada na última sexta-feira (17), após auditores encontrarem irregularidades como falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual). De acordo com a assessoria da […]
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As obras do Aquário do Pantanal continuam interditadas. De acordo com a superintendência regional do Ministério do Trabalho e Emprego até o momento não houve pedido de nova vistoria. A interdição foi realizada na última sexta-feira (17), após auditores encontrarem irregularidades como falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual).
De acordo com a assessoria da superintendência regional, até o momento não há registro de pedido por parte da construtora Egelte para nova vistoria. Para a construção ser retomada, uma nova vistoria deve ser realizada para constatar que as adequações foram cumpridas.
A obra do Aquário já está custando R$ 100 milhões aos cofres públicos. A interdição aconteceu na última sexta-feira (17), quando o Gmai (Grupo Móvel de Auditores de Condições de Trabalho em Obras de Infraestrututa), ligado ao TEM (Ministério do Trabalho e Emprego) constatou irregularidades na obra.
Foram detectadas falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual), principalmente para os operários que trabalham na parte superior da construção, de guarda corpos e linha de vida, que são cintos paraquedistas, utilizados para quem trabalha em locais altos, PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho) feito fora das normas do MTE.
Os auditores também encontraram irregularidades, nos alojamentos dos 60 trabalhadores que na sua maioria são dos estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Em algumas casas, com dois a três quartos, foram encontrados superlotação, além de falta de água e higiene.
Esta semana estão sendo analisados documentos em relação à jornada de trabalho dos funcionários. A obra ficará embargada, até a total regularização das pendências e uma nova vistoria do MPE, liberando a construção.
Conforme o MTE, o único local autorizada a continuar as obras é no setor do trecho 1 na porta 94.
A reportagem entrou em contato com a Egelte Engenharia e até o fechamento desta edição não obteve resposta.
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