No interior de MS, mulher cansada de agressões confessa que matou filho com tiro

Isolita Nunes Barcelos, de 55 anos, confessou à Polícia ontem (16), que ela atirou e matou seu próprio filho Talles Nunes Barbosa, de 23 anos, por volta de 15h30min no último sábado (12), na residência da família, localizada na rua Armando Sebastião Martins, bairro Santa Terezinha, em Rio Verde – distante a 194 km de […]

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Isolita Nunes Barcelos, de 55 anos, confessou à Polícia ontem (16), que ela atirou e matou seu próprio filho Talles Nunes Barbosa, de 23 anos, por volta de 15h30min no último sábado (12), na residência da família, localizada na rua Armando Sebastião Martins, bairro Santa Terezinha, em Rio Verde – distante a 194 km de Campo Grande.

Segundo o site Coxim Agora Isolita disse que seu filho era usuário de drogas e tinha problemas psiquiátricos. Ela também relatou que no dia do crime ele agrediu ela e a esposa que está grávida de quatro meses. Segundo ela o filho jurou de morte toda a família e que cometeria uma chacina em que o tornaria famoso em todo o país.

Por não aguentar mais as agressões do filho e não vê-lo morto como bandido, ela em uma ação desesperada, pegou a arma que havia escondido de Talles e realizou vários disparos contra o filho. Ao todo foram cinco disparos. A mãe disse que amava muito o filho, mas neste dia ela estava bastante abatida e perdeu o controle.

Conforme a mãe, momentos antes do crime, o filho teria arremessado um ventilador contra ela e fez ameaças a um sobrinho deficiente físico.

Diante da situação, a mãe alega que ficou revoltada com a situação e atirou contra o filho.Talles tentou correr, mas foi atingido nas costas e na cabeça. Ele chegou a entrar na sala da casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Ainda de acordo com o site Coxim Agora a mãe disse que por diversas vezes pediu ajuda as autoridades para internar o filho, mas não foi atendida. Por essa razão, com medo de que algo acontecesse ao filho, tomou a atitude de matá-lo.

Segundo o delegado  responsável pelo caso, Eder de Oliveira Morais e inquérito policial há possibilidade de outras duas pessoas da família terem participado do homicídio. De acordo com o documento, a vítima pode ter sido alvejada por duas armas, uma de calibre 22 e outra de calibre 38, esta hipótese esta sendo investigada e Oliveira aguarda o resultado da Necropsia realizada pelos Peritos do Núcleo de Perícias de Coxim.

A mãe disse ainda que após cometer o crime ela mesma acionou a Polícia Militar e em seguida evadiu-se para o município de Bandeirantes, onde entrou em contato com sua advogada e Rafaela Cristina de Assis Amorim, que tentou apresentá-la em Bandeirantes. Como o município encontra-se sem delegado ela resolveu se apresentar em Rio Verde.

O delegado explicou ainda que foi divulgado que o jovem teria sido morto por seu padrasto e que a mãe não tinha companheiro. Isoleta vai responder pelo crime em liberdade.

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