No Dia Nacional do Motorista, campo-grandenses definem trânsito como caótico

Para um dos entrevistados, em alguns anos vamos ter na Capital uma mini São Paulo. Ele pontua que em Campo Grande já existem congestionamentos devido a poucas vias expressas.

Nesta quinta-feira (25), quando é comemorado o Dia Nacional do Motorista, o Midiamax foi às ruas saber como está o trânsito em Campo Grande. A maioria dos entrevistados o definiu como “caótico”. O dia 25 de julho foi escolhido porque também é Dia de São Cristóvão, o padroeiro dos condutores e viajantes.

Ao comparar o que mudou no trânsito nestes 12 anos de serviço, Jonas complementou que se ele não cortar entre os carros, “o dia não rende”, disse. “Antes eu conseguia fazer 18 a 20 corridas. Agora no máximo 12, devido ao grande fluxo de carros”, contou.

“Cada dia está mais difícil e estressante dirigir na cidade. Têm locais como a saída do Parque dos Poderes que eu demoro 20 minutos para andar alguns metros”, contou a bancária Bruna Janielli, 25 anos.

Para o vendedor Cristiano Pacheco, 26 anos, falta sinalização. “É pouca sinalização e quando tem o povo não respeita”, comparou.

Lucivaldo Dias, mestre de Obras, 52 anos, acha o trânsito terrível. “Moro há 25 anos aqui e há 30 anos dirijo. Muita coisa ainda precisa mudar, porque está terrível. Falta guarda para orientar”, explicou.

Passeando pela capital, o motorista do Rio Grande do Sul, César Augusto de Lima, 38 anos, elogiou. “Achei as ruas largas, apesar do tanto de carro, mas achei até bem bom”, resumiu.

De acordo com o Detran-MS, em Campo Grande há 348.609 motoristas habilitados em todas as categorias. Em Mato Grosso do Sul há 449.229 na mesma condição.