Na corrida pelo ingresso da final da Libertadores,torcedores reclamam de falta de organização

A corrida pela busca pelo ingresso para final da Libertadores entre Atlético-MG e Olimpia, na quarta-feira, às 21h50, no Mineirão, começou na manhã deste domingo com muita reclamação de torcedores em relação à falta de informações, organização das filas e o preço do disputado bilhete. As entradas de R$ 100 e R$ 200, as mais […]

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A corrida pela busca pelo ingresso para final da Libertadores entre Atlético-MG e Olimpia, na quarta-feira, às 21h50, no Mineirão, começou na manhã deste domingo com muita reclamação de torcedores em relação à falta de informações, organização das filas e o preço do disputado bilhete. As entradas de R$ 100 e R$ 200, as mais baratas, esgotaram-se rapidamente.

Os portões da bilheteria foram abertos às 10h, mas a venda começou apenas alguns minutos depois. Apesar da correria para adquirir ingressos, tudo transcorreu sem nenhum tipo de problema e de forma pacífica. Segundo a Polícia Militar, cerca de 40 mil pessoas se aglomeravam no estádio em busca das entradas.

A primeira fila a ser liberada foi a de torcedores que possuíam senhas. E depois a preferencial e a de torcedores comuns. Foram abertas 29 bilheterias para a comercialização dos ingressos.

O torcedor Sergio Luiz da Silva não conseguiu comprar o ingresso mais barato e ficou na bronca. “Comprei de 400 reais, acabou de 100, o sofrimento é f.. Muita sacanagem, tem que ganhar para valer a pena esses 400 reais”, disse.

Sobraram os ingressos mais caros: de R$ 400 (setor superior leste vermelho) e de R$ 500 (setor inferior leste vermelho e setor superior oeste roxo – Galo na Veia). O bilhete de visitante custa R$ 250.

Ademir Nunes, 24 anos, ficou indignado com a falta de informação. Ele chegou a ir para a fila no clube de lazer Labareda, mas depois descobriu que os ingressos não seriam vendidos no local. “Na fila desde terça no Labareda, aí informaram sexta feira e estamos no Mineirão desde sexta”, lamentou.

O torcedor se queixou da organização nas filas. “Uma senha que os próprios torcedores fizeram por organização, não foi uma senha feita pelo clube e nem a Minas Arena. Eu achei uma falta de respeito com o torcedor, qualquer local de trabalho abre sete e oito horas da manha e tem fila ai desde sexta. Porque não abrir mais cedo? Acho que não condiz com a situação do clube, poderia ter feito mais organizado de uma forma melhor. Hoje a Policia chegou e a questão de organização foi mais tranquila”, afirmou Ademir Nunes.

Outro que se sentiu desrespeitado foi Helbert Antonio. Mesmo com senha o torcedor, que estava na fila desde quinta-feira, teve dificuldade para comprar o ingresso.

“O Atlético poderia valorizar o torcedor, porque a maioria que está aí é o povão e o ingresso de 100 acabou, acho que a torcida merecia um pouco de carinho. Eu vim porque tenho senha, mas foi duro, um desencontro de informações. Tinha gente que tinha senha e gente que não tinha senha. Acabou que gente que não tinha ficou na frente de quem tinha”, ressaltou o torcedor.

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