Mutirão faz triagem cirúrgica de ortopedia em 150 pacientes em Campo Grande

Neste sábado (27), iniciou o primeiro mutirão de triagem cirúrgica ortopédica no Centro Ortopédico (Cenort), unidade anexa ao CEM (Centro de Especialidades Médicas), em Campo Grande. O atendimento, que começou às 7h e vai até às 18h, é voltado às especialidades de joelho e ombros. No local, também teve consulta oftalmológica, no período da manhã. São […]

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Neste sábado (27), iniciou o primeiro mutirão de triagem cirúrgica ortopédica no Centro Ortopédico (Cenort), unidade anexa ao CEM (Centro de Especialidades Médicas), em Campo Grande. O atendimento, que começou às 7h e vai até às 18h, é voltado às especialidades de joelho e ombros.

No local, também teve consulta oftalmológica, no período da manhã. São cinco médicos que vão atender 150 pacientes que aguardavam por uma consulta via SISREG (Sistema de Regulação de Vagas), além dos especialistas para fazerem mais 150 consultas oftalmológicas.

O motorista da Expresso Queiroz, José Lecindo Nunes, de 63 anos, contou que sofreu um acidente de trabalho e está aguardando o atendimento, bastante ansioso. “Sofro com dor há mais de cinco anos. Estou vivendo entre atestado e trabalho. Agora, estou com esperança de operar para poder voltar a trabalhar normalmente”.

“A ação faz parte do Projeto Fila Zero, idealizado pelo prefeito Alcides Bernal (PP), que tem o intuito de atender aos pacientes que aguardam há muito tempo por uma cirúrgica ortopédica. Com base em um planejamento estratégico fizemos uma programação para atender em todo final de semana a população, que sofria um grande descaso da gestão anterior”, destacou o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca,

O secretário destacou, que no período da manhã, cerca de 150 pacientes aproveitaram para tratarem da visão. “Neste sábado, cerca de 300 pessoas serão atendidas. No andar de cima, teve consulta oftalmológico, com indicações para operações.Também ofereceram gratuitamente óculos aos pacientes que necessitavam”, explicou. 

A médica ortopedista Ana Tereza Alcântara explica que há algumas contra indicações para operar, como Diabetes descompensado, problemas cardíacos e entre outros. “Há pacientes com questões particulares, que não tem indicações para operar e eles devem compreender isso. Não se pode colocar em risco a vida, por conta de uma cirurgia quem nem sempre vai resolver o seu problema. Estamos orientando, fazendo exames e encaminhamos para o atendimento adequado”, destacou.

“Meu exame era antigo, de três anos atrás. Com esse novo exame de ressonância que vou fazer, eles devem agendar a minha operação para daqui três meses”, explicou a funcionária pública Adinarly Andrea, de 61 anos. Ela contou que aguarda por uma cirurgia há quatro anos, porque rompeu o tendão do braço direito.

O gerente do Cenort, Elizeu Mendes, destacou que o objetivo deste mutirão é avaliar corretamente cada paciente, para montar um cronograma de operações, que será divulgado na próxima semana.

“Espero que agora tenha uma decisão definitiva. Pediram para renovar meus exames para verificar se é caso de cirurgia ou não.”, disse Maria Madalena Carvalho, de 58 anos. Ela contou que perdeu as contas de quanto tempo aguarda por uma cirurgia, já que sofre de Tendinite, Burcite e Fibromialgia.”Mas agora, estou mais otimista. O atendimento foi bem melhor”, concluiu Maria.

Elizeu adiantou que vários mutirões estão sendo organizados todos os sábados. “Em Campo Grande há escassez de profissional em ortopediatria. Pensando nisso, no próximo dia 3, haverá um mutirão com a médica especialista que atenderá 30 crianças, fazendo consulta única. A iniciativa também faz parte do Projeto Fila Zero”, destacou Elizeu.

*Matéria editada 10h55 para acréscimo de informações.

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