MPF vai investigar atuação de ANP e CVM no caso OGX
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro abriu inquérito para investigar se houve irregularidades cometidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na fiscalização das atividade da petroleira OGX, do empresário Eike Batista, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, nesta quinta-feira […]
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O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro abriu inquérito para investigar se houve irregularidades cometidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na fiscalização das atividade da petroleira OGX, do empresário Eike Batista, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, nesta quinta-feira (12).
A investigação vai analisar a atuação da ANP e a da CVM durante o período em que a petroleira de Eike divulgou informações sobre suas descobertas e sobre o potencial da empresa, que, mais tarde, não se mostraram reais.
De acordo com o jornal, o inquérito foi aberto a partir da denúncia de um acionista da petroleira, provavelmente.
Empresas não entregam resultados prometidos
As empresas “X”, do grupo de Eike, deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas. A falta de resultados e o pessimismo em relação ao futuro do grupo preocuparam investidores, e as ações passaram a cair na Bolsa. Com isso, o patrimônio do empresário começou a encolher, ainda em 2012.
O grupo EBX firmou um acordo com o banco BTG Pactual, em março de 2013, tentando recuperar a credibilidade junto ao mercado financeiro. A parceria não foi suficiente.
OGX ‘reavalia’ suas promessas de produção
No começo de julho de 2013, a OGX, que já foi a mais importante do império de Eike, anunciou que não seguiria adiante com o desenvolvimento de algumas áreas na bacia de Campos, antes consideradas promissoras.
Foi a gota d’água, após sucessivas frustrações com o nível de produção da petroleira.
Agências de risco rebaixaram a nota da OGX para níveis próximos ao de empresas em situação de calote. Bancos reduziram sua expectativa de preço para a ação, chegando a cogitar que o papel valeria R$ 0,10 em um ano.
Em 1º de outubro, a OGX confirmou um já esperado calote de US$ 44,5 milhões a credores estrangeiros. A notícia foi tratada como o “fim de uma era” pela mídia internacional.
OGX recuperação judicial
A petroleira OGX entrou com pedido de recuperação judicial (antiga condordata) em 30 de outubro de 2013, declarando ter dívidas de R$ 11,2 bilhões. É o maior caso de recuperação judicial da América Latina, segundo dados da agência de notícias Reuters.
A recuperação judicial, antiga concordata, é uma opção para empresas que estão em crise, mas acreditam ter chances de sobreviver.
Os planos de reestruturação das companhias precisam ser aprovados por todos os credores, e o processo todo só deve ser concluído em meados de 2014.
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