Movimento de fim de ano na rodoviária exige reforço de mais de 100 ônibus extras

Com aumento de até 100% no movimento do terminal rodoviário de Campo Grande, empresas disponibilizaram mais veículos.

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Com aumento de até 100% no movimento do terminal rodoviário de Campo Grande, empresas disponibilizaram mais veículos.

O movimento na rodoviária de Campo Grande é intenso nesta segunda-feira (30). O principal motivo são as comemorações de ano -novo que levam pessoas a visitar parentes ou realizar viagens de descanso. De acordo com a administração do terminal, o movimento de passageiros é 100% maior que em dias normais.

Para atender ao fluxo intenso foram colocados 820 ônibus extras nos últimos dias. Somente nesta segunda-feira foram acrescentados 101 veículos à frota das companhias rodoviárias. As cidades com mais procura são para fora de Mato Grosso do Sul. Mais de 80% dos ônibus extras são colocados para atender destinos interestaduais.

Entre as principais rotas fora do Estado estão as capitais Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). No interior, as cidades mais procuras são Corumbá, Três Lagoas e Coxim. Bodoquena e Glória de Dourados também ganharam veículos extras nesta segunda.

Em virtude da proximidade, os passageiros com destino ao interior do Estado são os que mais costumam deixar para viajar de última hora. Como é o caso da auxiliar docente Adriana Cochev, de 20 anos, que segue para Miranda para passar a virada de ano com a família.

Ela afirma que deixou para viajar na véspera do dia 31 por causa do trabalho. “Comprei passagem faz mais ou menos meia hora para um ônibus que sai agora 15h30min”, explica. Ela afirma que não teve dificuldade para comprar a passagem, mas achou o fluxo maior que o normal.

A dona de casa, Sidney de Oliveira Assis Alves, de 54 anos, segue para Aquidauana com os dois bisnetos. “Não enfrentei problemas para comprar passagem, pois minhas filhas compram lá e eu só retiro”, explica.

Apesar disso, com o maior fluxo de pessoas, ela toma todo o cuidado com as crianças. “Sempre ficam junto comigo. Não deixo falar com ninguém e nem ficar com desconhecidos”, afirma.

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