A motorista Laudelina Alves de Rezende, de 48 anos, que dirigia uma caminhonete F-250 no dia 23 de maio e causou um acidente de trânsito no cruzamento das ruas 14 de Julho e Maracajú, centro de Campo Grande, poderá ser indiciada por lesão dolosa grave, com pena de reclusão de 1 a 5 anos.

As vítimas do acidente continuam em tratamento médico por conta da batida e sem trabalhar há mais de 30 dias, informou o delegado Miguel Said, da 1ª Delegacia de Polícia da Capital.

 

A médica Esmanir Lucas Mendes, de 31 anos, que dirigia um Sandero, e Thalysson Felipe da Rocha Martins Azambuja, de 24 anos, que pilotava uma moto CB 300, tiveram seus veículos atingidos pela caminhonete.

“Estou estudando a possibilidade de indicar a condutora da F-250 por lesão corporal dolosa grave, já que a médica e motociclista permanecem, há mais de 30 dias, internados”, disse o delegado.

Ainda de acordo com Miguel, Laudelina foi ontem (26) à delegacia prestar depoimento. No entanto, chegando ao local ela não quis falar porque estava sem advogado. Ela ainda questionou o porquê de as outras partes não estarem presentes quando foi avisada que as vítimas continuam no hospital.

Miguel disse que vai instaurar o inquérito e marcar uma nova data para a condutora prestar o depoimento.

O acidente

Por volta das 11h30 do dia 23 de maio, a caminhonete conduzida por Laudelina rodou na pista e colidiu com um carro Sandero, fazendo ainda com que uma moto colidisse no carro de passeio. A caminhonete só parou após “voar” e bater em um poste no cruzamento das ruas 14 de Julho e Maracajú. Segundo testemunhas, a motorista avançou o sinal vermelho e causou o acidente.

“Dá um olhada no asfalto, não tem marcas. A condutora da caminhonete furou o sinal vermelho e acabou colidindo na lateral com do Sandero. A caminhonete voou pelo asfalto por cerca de dois metros”, diz o autônomo Luiz Carlos, que presenciou a batida.