Mostra Encontros une obras de 49 artistas do Brasil e de Portugal

Uma exposição com 49 artistas, 22 do Brasil e 27 de Portugal, reúne no Memorial da América Latina, na capital paulista, pinturas, desenhos, gravuras, fotografias e digigrafias que traçam um panorama sobre a arte contemporânea dos dois países. A mostra Encontros faz parte das comemorações do ano de Portugal no Brasil. “É o encontro e […]

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Uma exposição com 49 artistas, 22 do Brasil e 27 de Portugal, reúne no Memorial da América Latina, na capital paulista, pinturas, desenhos, gravuras, fotografias e digigrafias que traçam um panorama sobre a arte contemporânea dos dois países.

A mostra Encontros faz parte das comemorações do ano de Portugal no Brasil. “É o encontro e o reencontro de duas nações que falam a mesma língua, têm laços de parentescos, emocionais, históricos e que se encontram também em uma linguagem plástica, visual”, disse Fernando Durão, artista visual e curador.

Segundo ele, as obras da exposição são contemporâneas, todos os artistas trabalham em uma linguagem atual. “As semelhanças são no sentido conceitual. O intelectual trabalha muito com o mesmo conhecimento, seja no cinema, seja nas artes plásticas, seja na música. Há semelhança técnica também, porque o mesmo material que se pode comprar hoje em uma loja do Brasil, compra-se com a mesma qualidade em Portugal, na Alemanha ou nos Estados Unidos”, disse.

Cada artista expõe apenas um trabalho, pois o objetivo da mostra é destacar as tendências da arte brasileira e portuguesa, fazendo um mapeamento sobre o assunto. “A ideia não é representar o artista ou mostrar o percurso de cada um, a ideia é representar o país. Até por isso a gente optou por colocar todas as linguagens, um país não pode ser representado por uma única linguagem”, explicou o curador.

Durão também participa da mostra com uma de suas obras, um geométrico abstrato. O artista disse que buscou inspiração na escola concretista da década de 1950, com o diferencial de somar a preocupação da perspectiva, algo que não era levado em conta pela arte concreta, que era bidimensional. A obra não recebeu nome pelo artista, justamente para não influenciar a interpretação de quem a aprecia.

A exposição vai até 9 de Junho, de terça-feira a domingo, das 9h às 18h, na Galeria Marta Traba – Espaço Atelier, Memorial da América Latina, nos portões 1 e 5. A entrada é franca.

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