Moradores e comércio contam os dias para fim da revitalização da Júlio de Castilho

O processo de revitalização da avenida Júlio de Castilho é constante tema de reclamações dos moradores e pessoas que passam pela região, as reivindicações vão desde a demora para sua conclusão, até a falta de estacionamentos. Como o movimento é prejudicado, em algumas áreas onde as obras estão em andamento, muitos comerciantes estão ansiosos com […]

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O processo de revitalização da avenida Júlio de Castilho é constante tema de reclamações dos moradores e pessoas que passam pela região, as reivindicações vão desde a demora para sua conclusão, até a falta de estacionamentos. Como o movimento é prejudicado, em algumas áreas onde as obras estão em andamento, muitos comerciantes estão ansiosos com o seu término.

Desde que iniciaram as obras, ainda na gestão anterior, já foram mais de 6 mil metros de avenida revitalizados. Desse total, além da pavimentação, a calçada com piso tátil está sendo colocada, junto com o canteiro e iluminação padronizados.

Uma das maiores preocupação dos comerciantes é a falta de estacionamentos. O morador do residencial Ana Maria do Couto informou que teve uma loja de materiais de construções que até fechou porque perdeu seus clientes. “Aqui, ao lado do Bradesco, uma loja fechou porque não tinha como receber clientes. Fora os outros comerciantes que estão apreensivos com a falta de estacionamentos”, destacou.

Além de concordar com a dificuldade de parar na via, o vendedor que trabalha há 26 anos na Júlio de Castilho, Jari Roque da Silva, de 54, reclama da demora para concluir a obra. Muitos alegam que os funcionários deveriam ampliar o turno de serviço, a fim de antecipar o término.

“Para o comércio, essa obra não está sendo boa, demorando demais. Fora que a Júlio de Castilho se tornou, praticamente, mão dupla, o que fica complicado para os comerciantes que não têm estacionamentos. A gente ainda tem a vantagem de a loja ser de esquina, e o terreno grande”, destacou o vendedor.

Mas não são apenas reclamações, muitos elogiaram a iluminação e agilidade no trânsito. “Mudou o fluxo da nossa padaria, reduziu em um terço o número de clientes com a obra. O problema é a demora, mas há vantagens como o trânsito rápido e a iluminação, que além de bonita, ficou satisfatória”, destacou a proprietária de uma padaria, Luzia Aparecida Sartori.

O secretário Semy Ferraz,da Sinthra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) informou que quem decide sobre o estacionamento e a implantação da via exclusiva para ônibus é a Agetran (Agência Municipal de Trânsito).

Mas Semy apóia a decisão da Agência, porque segundo ele, não é possível fazer mudanças no projeto. Além disso, a via foi revitalizada para ficar semelhante à avenida Eduardo Elias Zahran, com um melhor sistema de rolamento de tráfego.

Semy ainda justifica, que com a implantação de estacionamento na via, diminuiria a área de veículos, resultando em congestionamentos. Já o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), destacou a conclusão da obra está prevista para o mês de julho.

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