Moradores da Júlio de Castilho ‘batem o pé’ e Yokohama será mão dupla em maior trecho

Os moradores e comerciantes inconformados com o anúncio de que a avenida seria trasnformada em mão única fizeram abaixo assinados e diversas reivindicações

Atendendo aos pedidos dos comerciantes e moradores da região, a rua Yokohama, na região da Júlio de Castilho, será de mão dupla na maior parte do trecho. A confirmação foi feita pelo secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, que alertou que apenas o primeiro quarteirão, próximo ao cruzamento com a avenida Júlio de Castilho, será mão única.

A rua Miranda, que faria um binário com a Yohohama também passará pelas mesmas mudanças. Devido as alterações, o secretário, afirma que o canteiro será retirado no trecho de cruzamento com a avenida.

Semy não detalhou o dia em que as medidas serão executadas, mas garante que o término das readequações na Júlio de Castilho serão realizados até o final de julho. “Combinamos com a empresa que o término das interdições seria até o final do mês. Depois disto, trataremos da sinalização da via”, explica.

De acordo com o secretário, a entrega da avenida finalizada deve ocorrer até o final o de agosto.

Possibilidade de instalação de mão única revoltou comerciantes

Apesar de representantes da Associação Comercial de Campo Grande estarem presentes na reunião realizada no começo deste mês, em que a decisão de implantar a mão única foi tomada, a medida não contemplou os comerciantes da rua Yokohama. Revoltados, os empresários realizaram um abaixo assinado contra a alteração.

Os comerciantes alegaram que a mudança afetaria seus lucros. Segundo eles, o comércio vive principalmente da volta do centro para o bairro, já que as pessoas costumam parar para comprar quando estão voltando do trabalho, a alteração dificultaria a saída de produtos. Alguns calculavam perda de até 50% nas vendas e outros pensavam até em passar o ponto.

Obras

As obras de revitalização da Júlio de Castilho tiveram inicio em 2011. Os comerciantes se manifestaram devido às vendas de final de ano. A interdição em 2012 não obedeceu o cronograma e muitos deles tiveram prejuízo enormes nas vendas e chegaram a falir. O fim das obras estava previsto para fevereiro deste ano. Agora a nova data colocada pela gestão do prefeito Alcides Bernal (PP) é agosto de 2013.