Moradores criticam políticos e reclamam que usam ônibus que ‘parece chiqueiro’ de barro
Mais uma vez, o vereadores receberam muitas críticas durante a sessão comunitária, realizada no Bairro Indubrasil. “Temos um ônibus que é pior do que chiqueiro de porco. Quando não chove e o ônibus fica cheio de barro, o vermelho da poeira suja toda a roupa dos moradores”, disse liderança na frente dos parlamentares.
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Mais uma vez, o vereadores receberam muitas críticas durante a sessão comunitária, realizada no Bairro Indubrasil. “Temos um ônibus que é pior do que chiqueiro de porco. Quando não chove e o ônibus fica cheio de barro, o vermelho da poeira suja toda a roupa dos moradores”, disse liderança na frente dos parlamentares.
Os vereadores da Câmara de Campo Grande foram bastante criticados durante sessão comunitária no Indubrasil na manhã desta quarta-feira (2). Revoltados, os moradores fizeram uma série de reclamações, deixando claro aos vereadores que queriam soluções e não promessas como as feitas durante a campanha.
“Temos um ônibus que é pior do que chiqueiro de porco. Quando não chove e o ônibus fica cheio de barro, o vermelho da poeira suja toda a roupa dos moradores. Aqui só tem promessa. O ponto de ônibus não tem nem cobertura. As crianças ficam na chuva esperando o ônibus. Isso é uma pouca vergonha. Quando o ônibus chega no terminal o povo já comenta: lá vem o lameiro”, criticou o morador Daniel de Souza.
O morador foi ovacionado pelos presentes, que engrossaram o coro nos próximos discursos. Nem o presidente da Câmara, vereador Mário César (PMDB), foi poupado pelos presentes. Um dos moradores disse que durante a campanha ele prometeu a reforma de um campo de futebol, que até agora não saiu do papel.
Luiz Alberto, morador da Vila Romana, iniciou a fala deixando claro que não é criança e que a população não quer mais ser enganada pela classe política. Ele criticou a briga entre o prefeito e a Câmara, que tem trazido, na avaliação dele, prejuízo ao povo.
“Fico reivindicando e não recebo nenhuma devolutiva. A comunidade cobra. Esta briga está deixando a comunidade jogada às traças. É hora de mudar o jeito de fazer política. A cidade parou. O tempo de conversar já foi. Já está na hora do prefeito executar o que prometeu na campanha”, protestou.
O morador contou que tem um parente que toma remédio controlado e há sete meses não consegue uma consulta no posto de saúde para que o médico receite novos medicamentos. Revoltado, ele disse que não votará na eleição de 2014 em protesto aos políticos, que não cumprem o que prometem. Sem citar nomes, ele disse que o vereador que ganhou o voto dele não estava nem na sessão feita pela Câmara.
A moradora Florença Cristaldo também demonstrou muita insatisfação com a falta de atitude da Câmara e da prefeitura. Ela recordou que participou de uma sessão comunitária em 2005 e que nada foi resolvido até o momento. Entre as reclamações da moradora estão a falta de escola, de asfalto e até de médico ginecologista. “Só tem um pediatra. O único clínico que tem só atende a tarde. Ele fica pouco tempo e já vai. O médico que tem aqui é muito rude e maltrata as pessoas”, denunciou.
Os moradores também reclamaram do cheiro forte vindo dos curtumes do bairro. Um deles chegou a dizer que há dias em que seria preciso “alugar um nariz” para conseguir conviver com o odor. O presidente da Câmara se defendeu das acusações de que os vereadores estão atrapalhando o prefeito. Ele ressaltou que o prefeito tem a caneta na mão e o poder de aprovar projetos. Além disso, salientou que a Câmara já fez mais de 8.000 indicações a Bernal, que não executou nem 6% do que foi solicitado.
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