Missa e caminhada em Porto Alegre homenageiam vítimas da Boate Kiss

Centenas de pessoas participaram na tarde deste domingo de uma homenagem às vítimas do incêndio da Boate Kiss no parque da Redenção, em Porto Alegre. Vestidos de branco e carregando cartazes, os participantes fizeram uma caminhada e acompanharam uma missa celebrada no local. O grupo, que se organizou pelo Facebook, também soltou 237 balões, que […]

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Centenas de pessoas participaram na tarde deste domingo de uma homenagem às vítimas do incêndio da Boate Kiss no parque da Redenção, em Porto Alegre. Vestidos de branco e carregando cartazes, os participantes fizeram uma caminhada e acompanharam uma missa celebrada no local.

O grupo, que se organizou pelo Facebook, também soltou 237 balões, que simbolizavam os jovens que morreram no incêndio ocorrido em Santa Maria na madrugada do último domingo. Uma missa celebrada em frente ao Monumento ao Expedicionário encerrou as homenagens.

A empresária Rosa Ramos esteve no local com toda a família. Ela perdeu a enteada Crisley Caroline Saraiva Freitas da Palma, 23 anos, na tragédia. “Ela tinha uma filha adotiva com síndrome de Down, trabalhava em uma clínica odontológica e ia começar agora a faculdade de Administração”, disse. Rosa e os familiares, que moram em Porto Alegre, acompanhavam a missa com uma camiseta com a foto de Crisley. “Infelizmente não se tem mais o que fazer, só pedir justiça”, afirmou.

A professora Maria Cristina não tem parentes ou amigos mortos no incêndio, mas esteve presente na celebração para prestar sua homenagem às vítimas. “A gente faz o que pode. Fui no Hospital de Pronto Socorro oferecer minha casa para as famílias, organizei doações. Todos nós nos sentimos muito comovidos com a tragédia”, disse.

O ator Ricardo Macchi também esteve no parque da Redenção para levar seu apoio às vítimas. “Acabei de chegar em Porto Alegre e vim direto para cá. Vim prestar minha homenagem, minha solidariedade ao meu Estado”, disse ele. O artista também cobrou responsabilidade das autoridades. “Nós temos que ter consciência que, muito mais que um ato ecumênico, precisamos que a sociedade exerça sua cidadania. Nós temos que cobrar providências do governo, do terceiro setor, para que as 237 vidas não tenham se perdido em vão”, afirmou.

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