Ministro dos Portos pede demissão do cargo

O ministro-chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República, Leônidas Cristino, entregou nesta quinta-feira o cargo em reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. A Pasta será ocupada, interinamente, pelo economista Antônio Henrique Pinheiro Silveira, atual secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. A escolha do interino se deve…

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O ministro-chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República, Leônidas Cristino, entregou nesta quinta-feira o cargo em reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. A Pasta será ocupada, interinamente, pelo economista Antônio Henrique Pinheiro Silveira, atual secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.

A escolha do interino se deve ao papel que ele vem desempenhando nos processos de concessões na área de infraestrutura. A indicação de Silveira, entretanto, causou surpresa na Fazenda. O Palácio do Planalto não soube infor mar se o novo ministro vai acumular os cargos.

Pelo Twitter, a presidente lamentou a saída do ministro e destacou seu papel na aprovação do novo marco regulatório dos portos. “Ele foi fundamental na aprovação da Lei dos Portos”, frisou.

Nota oficial divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência reforça o papel do ministro na elaboração e aprovação do novo marco regulatório dos portos. “O setor ganhou competitividade, segurança jurídica e capacidade para atrair mais investimentos para atender a demanda crescente do país”, diz a nota.

Indicado para o cargo pelo governador do Ceará, Cid Gomes, na cota do PSB na Esplanada, Cristino é apontado como pré-candidato ao governo, apadrinhado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes. Havia rumores da saída de Cristino em janeiro para disputar as eleições. No entanto, o desembarque do PSB de Eduardo Campos – potencial adversário de Dilma na sucessão presidencial -do governo precipitou a saída.

Como Cid e Ciro Gomes fazem oposição à candidatura presidencial de Eduardo Campos, eles declararam apoio a Dilma e deixaram o PSB, para se filiar ao Pros. Desse modo, continuam na base de apoio ao governo petista. Por isso, havia uma expectativa de que Cristino fizesse o mesmo, acompanhando os padrinhos políticos e, dessa forma, permanecendo no comando da pasta. O Pros ainda aguarda a filiação de Cristino.

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