Ministro do Trabalho diz que gatilho salarial poderia pressionar inflação

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou na manhã desta quarta-feira (1), ao chegar à festa em comemoração ao Dia do Trabalhador organizada pela Força Sindical na capital paulista, que a inflação “ainda não está fora de controle”. Ao comentar a proposta do presidente da central, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, […]

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O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou na manhã desta quarta-feira (1), ao chegar à festa em comemoração ao Dia do Trabalhador organizada pela Força Sindical na capital paulista, que a inflação “ainda não está fora de controle”.

Ao comentar a proposta do presidente da central, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, de criar um gatilho salarial para que o salário dos trabalhadores não seja corroído pelo aumento do custo de vida, Dias afirmou que há “um aumento de alguns produtos, mas hoje as notícias já mostram uma menor inflação”.

O ministro disse que preferia não fazer comentários específicos sobre a ideia porque ainda não a examinou, mas avaliou que não deve ser válido retomar a antiga ideia de gatilho salarial pois isso poderia pressionar os preços ainda mais. “Não acho necessário porque ele pode estimular a inflação”, afirmou.

Dias afirmou que a presidente Dilma Rousseff tem uma reunião marcada para o dia 14 com sindicalistas no Palácio do Planalto. “Trata-se de uma presidente comprometida com essas causas (de justiça social). Os trabalhadores têm que pedir mais”, comentou.

No início da manhã, o presidente da Força afirmou que o governo federal não dá a devida atenção às reivindicações dos trabalhadores. “O governo Dilma é um governo que só atende empresários”, reclamou Paulinho. “Os trabalhadores têm passado longe do Palácio do Planalto. Esse governo não nos interessa. Não atende, não conversa.”

Há exatamente um ano, a festa da Força apresentava ao público o então recém-nomeado ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT). Em março deste ano, a presidente Dilma substituiu-o por Dias, que participou do primeiro Dia do Trabalhador à frente da pasta.

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