Mesmo com 13º salário e trânsito intenso, vendas ainda estão fracas antes do Natal

Mesmo com a liberação do 13º salário, nesta sexta-feira (13) para funcionários do Governo do Estado e o grande movimento de pessoas e carros no centro de Campo Grande na manhã deste sábado (14), comerciantes reclamam do fraco movimento  e das poucas vendas  a 10 dias do Natal. “São muitas pessoas, mas são poucas compras”. […]

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Mesmo com a liberação do 13º salário, nesta sexta-feira (13) para funcionários do Governo do Estado e o grande movimento de pessoas e carros no centro de Campo Grande na manhã deste sábado (14), comerciantes reclamam do fraco movimento  e das poucas vendas  a 10 dias do Natal. “São muitas pessoas, mas são poucas compras”.

“A gente percebe que o movimento está mais fraco mesmo, mais parado. Eu acho que as pessoas estão esperando pra receber o 13º. Eu que sou vendedora estou percebendo bem essa diferença para o ano passado, que foi mais agitado”, comenta Fancilene França, de 21 anos que trabalha no Shopping Pantanal.

Cerca de  66 mil servidores públicos estaduais de Mato Grosso do Sul receberam o 13º nesta sexta-feira  (13) no valor líquido aproximado de R$ 364,1 milhões de reais injetados na economia do Estado. Sem contar a segunda parcela do 13ºsalário, que muitos funcionários de empresas privadas vão receber até o dia 20 deste mês.

“Eu já fiz as compras de Natal, mas comprei de tudo um pouquinho, porque está muito caro. Eu prefiro deixar para comprar depois das festas, que aparecem as promoções. Até eu estou achando o centro neste ano meio fraco”, fala a dona de casa Josiane Ferreira dos Santos, de 41 anos.

Trânsito tumultuado

Percorrendo as ruas 14 de Junho, 13 de Maio, e Barão do Rio Branco podemos perceber o intenso trânsito de pessoas nas calçadas e, principalmente de veículos, que encontram dificuldades para  estacionar próximo das lojas.

Muitos estacionamentos colocam placa de ‘cheio’ na frente, e mesmo assim os condutores insistem em entrar com os carros. “Hoje era para ser uma manhã calma, mas a gente não tem como colocar mais ninguém aqui dentro, todo o dezembro tem este aumento da procura”, comenta um funcionário de estacionamento que não quis se identificar.

Ele afirmou que por dia, pelo menos 100 carros ficam estacionados lá dentro, pagando R$ 4 reais a hora. “Se tivesse como iria ter mais gente aqui dentro”, explica.

Mesmo assim, tem gente que cria coragem e enfrenta o centro cheio. “Eu vim comprar as coisas pra casa, por conta do Natal”, conta a professora Rosinha Almeida.

Ela elogiou a organização dos empresários do centro da cidade, que segundo ela, estão fazendo uma propaganda melhor dos produtos e estenderam o horário de funcionamento. “Facilitando a vida de quem trabalha, deixou mais flexível, o que ajuda”, explica.  “Mas o brasileiro sempre deixa tudo pra última hora né?” comenta a mulher.

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