‘Mereciam a morte’, diz mãe de mulher morta e queimada sobre os assassinos

Eloiza Rodrigues Ribeiro, de 58 anos, mãe de Viviane Rodrigues de Matos, diz que ficou aliviada com a notícia de que os responsáveis pela morte da filha dela foram presos pela equipe do 3° DP de Campo Grande. Ela não se conforma com a crueldade do crime. Viviane foi morta com um golpe na cabeça, […]

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Eloiza Rodrigues Ribeiro, de 58 anos, mãe de Viviane Rodrigues de Matos, diz que ficou aliviada com a notícia de que os responsáveis pela morte da filha dela foram presos pela equipe do 3° DP de Campo Grande. Ela não se conforma com a crueldade do crime. Viviane foi morta com um golpe na cabeça, degolada e foi encontrada no dia 6 de setembro com o corpo ainda em chamas.

Segundo o delegado Fábio Sampaio, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, o dono da Boate Paraíso, onde Viviane trabalhava, cometeu o crime porque Viviane teria quebrado garrafas de champanhe dançando sobre uma mesa.

Fernando Augusto dos Reis Guimarães, de 24 anos, teria resolvido ‘dar uma surra’ na mulher. Ele contou com a ajuda de José Carlos da Silva, de 26 anos, mais conhecido como “Beto”. Os dois confessaram que a ‘surra’ saiu do controle, a mulher foi golpeada na cabeça e degolada, antes de ter o corpo incendiado.

Um misto de indignação e alívio tomou conta de Eloiza Rodrigues Ribeiro, 58 anos, mãe de Viviane Rodrigues de Matos, ao tomar conhecimento que os assassinos da filha haviam sido encontrados.

O corpo de Viviane foi encontrado carbonizado em uma rua do jardim Veraneio, região do Parque dos Poderes na manhã do dia 6 de setembro e desde então a polícia vinha fazendo as investigações.

Segundo Eloiza, que entre os amigos é chamada de Luiza, e mora em Rondonópolis com um filho e a neta (filha de 14 anos de Viviane), já no período da tarde a polícia havia comunicado a elucidação do crime, “mas pediram para que eu não falasse nada com ninguém”.

Quando ao sentimento, disse que ainda está chorando a perda da filha, mas que sente um certo alívio pelo fato deles estarem presos. “Sabia que algumas pessoas que conviviam com a Viviane eram violentas e cheguei até a pensar em mudar de endereço com medo de alguma retaliação”, afirmou.

Eloiza afirmou também que não conhecia os dois apontados como assassinos da sua filha e disse que não sabe se virá a Campo Grande nos próximos dias. “Ainda não sei se será preciso ir, mas o que tenho certeza é que não quero ver a cara desses dois. O que eles mereciam era a morte, pela barbaridade que cometeram com a minha filha”, conclui.

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