Mega-operação vai colocar 25 mil militares vigiando as fronteiras
A 7ª edição da Operação Ágata vai colocar 25 mil militares vigiando os mais de 16 mil quilômetros de fronteira do Brasil com dez países sul-americanos
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A 7ª edição da Operação Ágata vai colocar 25 mil militares vigiando os mais de 16 mil quilômetros de fronteira do Brasil com dez países sul-americanos
A sétima edição da Operação Ágata, que começa ainda este mês, vai colocar 25 mil militares vigiando os mais de 16 mil quilômetros de fronteira do Brasil com dez países sul-americanos. A mobilização prevê uma série de operações integradas entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública federal e estadual para prevenir e reprimir crimes fronteiriços como o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além dos ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando e o descaminho.
Será a maior operação militar voltada à segurança pública realizada, nos últimos anos, em número de participantes, equipamentos e abrangência territorial. Os comandos militares da Amazônia, do Oeste e do Sul, trabalharão de forma integrada ao longo de toda a Operação Ágata 7.
A ação faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, criado em 2011, que prevê a realização intercalada de duas operações: Ágata, comandada pelo Ministério da Defesa, e Sentinela, orientada pelo Ministério da Justiça. Juntas, as duas operações já desarticularam 65 organizações criminosas, apreenderam 360 toneladas de drogas, 8 mil carros e embarcações e inspecionaram 148 pistas de pouso, informa a Agência Brasil. De acordo com o Ministério da Defesa, pelo menos três ações devem acontecer ainda este ano.
A ofensiva militar vai dedicar total atenção ao patrulhamento aéreo, marítimo e terrestre junto às fronteiras brasileiras desde a região Amazônica até o Rio Grande do Sul. Estão programados uso de helicópteros; caças Super Tucano, aviões não tripulados (os chamados Drones). Os rios fronteiriços serão patrulhados por navios da Marinha e o Exército vai vigiar as rodovias.
As operações anteriores aconteceram em regiões específicas do país. A última levou mais de 12 mil militares para os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Acre no fim do ano passado.
Na última semana de abril, a presidente Dilma Rousseff anunciou que uma grande operação militar seria realizada em maio ao longo dos 16 mil quilômetros de fronteira do Brasil. De acordo com a presidente, a operação visa a reforçar a segurança para a Copa das Confederações, que ocorrerá entre 15 e 30 de junho.
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