Em sua primeira manifestação como contratada oficial da Record, Sabrina Sato diz que teve muito medo de trocar o Pânico pela carreira de apresentadora solo. “Medo eu tenho, mas minha coragem é ainda maior’, disse citando sua mãe como inspiração. Ela estreia na nova emissora em março ou abril à frente de um programa dominical.

Sabrina, que foi proibida pela Record de dar entrevistas até o ano que vem, conta que não se ofendeu com as declarações de Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, dono do formato do Pânico. Tutinha afirmou que a negociação de Sabrina com a Record foi uma “traição” e que as lágrimas que ela disse ter chorado enquanto escrevia carta de despedida eram de “crocodilo”. “Nós desejamos que ela se dane”, arrematou Tutinha na rádio Jovem Pan.

Sabrina diz que “entende” o ex-patrão. “Entendo esse momento. Ele está magoado, mas isso passa. Eu sei que ele gosta muito de mim. É o jeito dele mostrar o sentimento”, afirma.

Para Sabrina, sua saída do Pânico também será boa para o humorístico. “Essa mudança vai ser importante para o Pânico e para mim. Depois de dez anos, encerro um ciclo e agora vou seguir minha intuição, meu coração. Ninguém sabe o segredo do sucesso”, diz.

Ela relata que viveu momentos muito tensos recentemente. “É difícil mudar, mexe muito com a gente. Nessa última semana, quase não consegui dormir direito”, desabafa.

Na Record, a Japa diz que vai sentir falta de Emílio Surita, líder do Pânico. “Vou ter que estudar bastante, me dedicar muito. Não vou mais ter o Emílio do meu lado, mas vou contar com a ajuda dos amigos e de profissionais”.