Médico e secretário de Saúde confirmam a primeira morte do ano por dengue em Dourados

O médico Juliano Souza Sanches, que assinou o atestado de óbito e o secretário de Saúde de Dourados, Sebastião Nogueira, confirmaram ao Dourados News que a morte do anestesiologista Munir Faker foi causada em consequência da dengue hemorrágica. Munir morreu na tarde de domingo (17) após ser internado na quarta-feira (13) no hospital da Cassems […]

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O médico Juliano Souza Sanches, que assinou o atestado de óbito e o secretário de Saúde de Dourados, Sebastião Nogueira, confirmaram ao Dourados News que a morte do anestesiologista Munir Faker foi causada em consequência da dengue hemorrágica.

Munir morreu na tarde de domingo (17) após ser internado na quarta-feira (13) no hospital da Cassems em Dourados, com sintomas da doença. No sábado, ele teve febre hemorrágica (um dos sintomas da dengue) que resultou num AVC (Acidente Vascular Cerebral), ocasionando a insuficiência respiratória.

No laudo apresentado à imprensa pela assessoria de comunicação do município na tarde de segunda-feira (18), e publicado pelo Dourados News, não havia a confirmação da dengue (apenas febre hemorrágica), o que foi explicado por Juliano hoje (19) pela manhã.

“Sabíamos que ele estava e a causa da morte dele foi a dengue”, afirmou. “Só não foi colocado no atestado porque faltava a confirmação por parte do Laboratório Central em Campo Grande, o que aconteceu hoje. Porém a febre hemorrágica é causada pela dengue e o diagnóstico dele desde que foi internado era este”, explicou o médico.

A informação foi confirmada pelo secretário, ponderando que Munir Faker chegou ao município já com a doença, em decorrência de um tempo em que passou na capital.

Porém, o médico que o diagnosticou e assinou o atestado de óbito preferiu não entrar no mérito. “Ele esteve em Campo Grande entre os dias 25 e 27 de janeiro e foi internado com os sintomas no dia 13 de fevereiro, acho muito tempo, mesmo assim não posso afirmar que não aconteceu lá (a contaminação)”, contou.

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