Marinha dos EUA oferece ajuda para tirar bombas da Barreira de Corais

A Marinha dos EUA ofereceu ajuda à Austrália nesta terça-feira para retirar quatro bombas lançadas involuntariamente na semana passada no parque marítimo da Grande Barreira de Corais, uma área considerada patrimônio mundial. Caças Harrier da Marinha norte-americana precisaram lançar as bombas no mar porque barcos civis foram vistos perto do alvo original em um treinamento. […]

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A Marinha dos EUA ofereceu ajuda à Austrália nesta terça-feira para retirar quatro bombas lançadas involuntariamente na semana passada no parque marítimo da Grande Barreira de Corais, uma área considerada patrimônio mundial.

Caças Harrier da Marinha norte-americana precisaram lançar as bombas no mar porque barcos civis foram vistos perto do alvo original em um treinamento. Duas bombas estavam inertes, e outras duas continham explosivos, mas não estavam engatilhadas.

Os aviões, que não tinham condições de pousar com segurança carregando as bombas, participavam da Operação Sabre Talismã, um exercício militar que envolve quase 30 mil militares dos EUA e Austrália, em atividades concentradas principalmente no norte da ilha-continente.

O vice-almirante Scott Swift, comandante da Sétima Frota dos EUA, disse que a decisão de recuperar as bombas ou deixa-las no mar caberá ao governo australiano.

“Quando a determinação for tomada, vamos trabalhar estreitamente com quem for designado para remediar o problema. Se isso significar a remoção das armas, eu ficaria feliz em participar”, disse Swift a jornalistas a bordo do porta-aviões USS George Washington, a 200 quilômetros da costa australiana.

As bombas estão a 50-60 metros de profundidade, representam um risco pequeno para os corais ou para embarcações, e poderiam ser facilmente resgatadas por mergulhadores da Marinha, segundo um porta-voz.

Ambientalistas criticam a realização de grandes exercícios militares em áreas sensíveis, como a Grande Barreira de Corais, que está sob ameaça por causa da navegação comercial, da mudança climática e da infestação invasiva de estrelas do mar, segundo a ONU.

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