Mapa reconhece MS como área livre de sigatoka negra

Quatro municípios de Mato Grosso do Sul estão oficialmente livres da praga sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis), a mais destrutiva da cultura da bananeira. O reconhecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi publicado hoje (9), no Diário Oficial da União por meio da Instrução Normativa nº 15. A sigatoka negra pode resultar em […]

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Quatro municípios de Mato Grosso do Sul estão oficialmente livres da praga sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis), a mais destrutiva da cultura da bananeira. O reconhecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi publicado hoje (9), no Diário Oficial da União por meio da Instrução Normativa nº 15. A sigatoka negra pode resultar em perdas de até 100% na produção, uma vez que o fungo causador da praga provoca a morte prematura das folhas.

De acordo com o MAPA, está permitido o trânsito de plantas e parte de plantas de bananeira nos municípios de Anaurilândia, Bataguassu, Batayporã, Nova Andradina e Taquaruss. A condição de Área Livre da praga será mantida por tempo indeterminado, desde que sejam observadas as exigências para a sua manutenção.

Entrada da praga no Brasil

A sigatoka negra chegou ao Brasil em 1998, sendo detectada, pela primeira vez, no Amazonas. Sua propagação para outras regiões do País ocorreu, principalmente, pelo trânsito de frutos contaminados. Atualmente, a sigatoka negra ainda é considerada Praga Quarentenária Presente no Brasil, pois se encontra restrita e sob controle oficial. As atividades desenvolvidas pelo Mapa, por meio do Departamento de Sanidade Vegetal, da Secretaria de Defesa Agropecuária (DSV/SDA), visam impedir a propagação da sigatoka negra pelos frutos e mudas contaminados.

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