Manifestantes que permanecem na Câmara de Campo Grande desde a manhã desta terça-feira (8) devem se encontrar com o prefeito Alcides Bernal (PP) em breve. A promessa era que desocupariam o local até às 14h, mas eles aguardam em frente à sala da presidência para outra conversa com Mario Cesar e devem partir para a prefeitura.

Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botareli a intenção da conversa é tentar contornar a guerra política.

“Vamos tentar acertar a crise institucional entre o Legislativo e Executivo. Vamos cobrar do Bernal a mesma coisa que cobramos da Câmara, uma mudança de postura”, afirmou o sindicalista.

Além disso, ele revela que cada movimento vai cobrar a pauta de sua luta, por exempl,o o grupo do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), que vai pedir casas populares. Também há representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento Sem Terra (MST) e indígenas, movimentos historicamente ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT).

“Não existe nenhuma ingerência política nesse movimento. Essa ação surgiu de uma pauta dos Fórum dos Movimentos Sociais, nada a ver com políticos”, complementou Botareli.