‘Maníaco da Cruz’ virá para Campo Grande

Sem local apropriado para manter o rapaz, que já cumpriu a pena na Unei de Ponta Porã, autoridades do Estado não sabem ainda onde abrigá-lo.

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Sem local apropriado para manter o rapaz, que já cumpriu a pena na Unei de Ponta Porã, autoridades do Estado não sabem ainda onde abrigá-lo.

Dionathan Celestrino, de 21 anos, é transferido para Campo Grande na manhã desta quarta-feira (1°). Ele vem em uma viatura da polícia de Ponta Porã e deve chegar na capital no início da tarde. Segundo policiais de Ponta Porã, ele teria saído das celas do 2°DP por volta das 8h.

Sem local apropriado para manter o rapaz, que já cumpriu a pena na Unei daquela cidade, mas tem uma interdição civil que o inabilita a viver em sociedade, autoridades do Estado não sabem ainda onde abrigá-lo. Estados vizinhos são consultados pela administração para saber se há vaga em alguma unidade de internação compulsória.

Em 2008 Dionathan Celestrino havia confessado todos os crimes dizendo que as três vítimas mereciam morrer por considerá-las “impuras”. O adolescente, na época, afirmou que o pedreiro Catalino Cardena, 33 anos, era homossexual e alcoólatra e por isso merecia morrer.

A segunda vítima, Letícia das Neves, 22 anos, era bissexual e usuária de drogas (o último negado pela mãe, Vilma Terezinha) e também era considerada “impura” pelo jovem. E por fim, Gleice Kelly da Silva, 13 anos, sua terceira vítima, que segundo Dionathan era “impura”, pois já havia perdido a virgindade e namorava com vários garotos da cidade.

O jovem foi encontrado pela polícia paraguaia e permaneceu detido em Ponta Porã até a manhã de hoje. Ontem ele relatou ao Amambay Notícias que teria sido pago para matar as três pessoas e que seria apenas um pistoleiro. Ele disse que gostaria de refazer a vida no Paraguai.

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