Lula diz que levará para a presidente Dilma informações da questão indígena e espera resolução

Na visita a Campo Grande, Luis Inácio Lula da Silva fez questão de atribuir urgência para as negociações dos conflitos de terra no Estado, entre fazendeiros e indígenas. Lula lembrou que o problema precisa ser resolvido antes que se agrave, e sejam registradas outros episódios de confrontos armados. Por isso ele falará do tema pessoalmente […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Na visita a Campo Grande, Luis Inácio Lula da Silva fez questão de atribuir urgência para as negociações dos conflitos de terra no Estado, entre fazendeiros e indígenas. Lula lembrou que o problema precisa ser resolvido antes que se agrave, e sejam registradas outros episódios de confrontos armados. Por isso ele falará do tema pessoalmente com a presidenta Dilma Rousseff em Brasília.

“Eu saio daqui preocupado com a questão indígena. Esse é um assunto que eu disse ao Delcídio, disse aos produtores rurais e disse aos índios que esse é um assunto que levarei pessoalmente a presidente Dilma para que seja tratado com carinho. Nós temos bons exemplos e temos que conduzir estes diálogos em tempos de paz, porque em época de guerra vai ser mais complicado, mais caro. Não é apenas a imagem de Mato Grosso do Sul, é a do Brasil que está em jogo”, relatou.

Durante a sua estadia em Mato Grosso do Sul, Lula seguiu o modelo de agenda que adota em outros locais do Brasil e do Mundo. O ex-presidente procura em suas viagens dialogar com representantes do setor produtivo e também com integrantes de movimentos sociais. O líder petista aproveitou a sua presença na região para ouvir informações da questão indígena diretamente com fazendeiros e indígenas.

Mensalão

Sobre a votação do Supremo Tribunal Federal (STF) das penas dos condenados do mensalão, Lula preferiu na coletiva manter um mistério sobre o seu posicionamento. O ex-presidente garantiu que, no entanto iria se manifestar quando a votação na tarde desta quarta-feira (13) estivesse concluída. O petista disse que o fato de ter nomeado alguns dos ministros influência no seu silêncio.

“Quando terminar toda votação sobre o mensalão, aí eu quero falar algumas coisas a respeito disso. Mas agora pelo fato de eu ter sido ex-presidente e ter nomeado vários ministros que estão lá eu prefiro não comentar nenhuma decisão da Suprema Corte”, falou.

O STF nesta quarta-feira determinou a execução imediata da pena de 22 dos 25 acusados de participarem do esquema de corrupção que teria dado um prejuízo de R$ 55 milhões aos cofres públicos.

Conteúdos relacionados