Licitação das funerárias é suspensa por liminar na véspera de abertura de propostas

O juiz da 1ª Vara e Fazenda Pública e Registros Públicos, Alexandre Tsuyoshi Ito, concedeu a liminar no mandado de segurança apresentado pela Aepaf/MS (Associação das Empresas de Pax e Funerárias) em decorrência disso, a justiça suspendeu a concorrência 07/2013 que iria selecionar 20 empresas para a exploração dos serviços funerários em Campo Grande. Com […]

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O juiz da 1ª Vara e Fazenda Pública e Registros Públicos, Alexandre Tsuyoshi Ito, concedeu a liminar no mandado de segurança apresentado pela Aepaf/MS (Associação das Empresas de Pax e Funerárias) em decorrência disso, a justiça suspendeu a concorrência 07/2013 que iria selecionar 20 empresas para a exploração dos serviços funerários em Campo Grande.

Com essa decisão, a prefeitura não pode realizar o ato público de abertura e julgamento das propostas que estava previsto para esta quarta-feira (23) às 08h da manhã. O juiz ainda determinou a notificação do prefeito Alcides Bernal (PP), para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de que a concorrência apresenta exigências insanáveis.

De acordo com o presidente da Associação das Empresas de Pax e Funerárias no Estado de Mato Grosso do Sul (Aepaf/MS), Ilmo Cândido, o pedido de anulação da licitação veio devido à tentativa da prefeitura instituir um novo tributo que exige o pagamento 1% sobre faturamento bruto das empresas para a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Delegados) e para a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) sem ter critérios legais para essa cobrança.

“A partir desta cobrança e da exigência da tanatopraxia (técnica avançada na preparação do corpo) para todos os atendimentos, a Aepaf/MS se sentiu prejudica porque com essa tributação e com esse procedimento obrigatório, os preços dos serviços prestados iriam subir e logo, a população seria prejudicada”, afirma o presidente.

Ilmo ainda revela que tentou diversas vezes entrar em contato com a prefeitura para tentar entrar num consenso, mas acabou não sendo atendido pelo prefeito. Além disso, ele ainda destacou que a única pessoa do poder público que atendeu o setor e tentou fazer alguma mudança foi a doutora Ritva Cecília de Queiroz Garcia Vieira, diretora-presidente da Agereg.

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