Jennifer Lopez foi criticada por fazer um show privado para o presidente do Turquemenistão. O país é suspeito de violar várias leis dos direitos humanos. As informações são da agência Associated Press.

A cantora realizou o show neste sábado (29) e cantou parabéns para o presidente do país. Os representantes da cantora enviaram um comunicado à agência dizendo que o evento, organizado pela China National Petroleum Corp, não era político.

No entanto, o líder do país, Gurbanguly Berdimuhamedow, esteve presente. Berdimuhamedow tem sido criticado por regime opressivo por organizações de direitos humanos. A Human Rights Watch descreve o Turquemenistão como “um dos mais repressivos do mundo”.

Depois de uma visita da ONU em maio, o Secretário-Geral Adjunto para os Direitos Humanos, Ivan Simonovic, disse que o país fez progressos na área, mas “é necessário trabalhar muito mais para completar este processo e garantir que a prática está em linha com padrões internacionais”.

O agente da cantora afirmou que ela não teria se apresentado se soubesse o que acontece no país: “Se houvesse conhecimento das questões de direitos humanos de qualquer espécie, Jennifer não teria ido”.

Lopez é a mais recente celebridade a enfrentar críticas por realizar eventos em em países ou para líderes que violam os direitos humanos.

Em 2011, Hilary Swank se desculpou após participar de uma festa de aniversário para o líder checheno Ramzan Kadyrov, que havia sido acusado de tortura e assassinatos.

Beyoncé, Nelly Furtado, 50 Cent, Mariah Carey e Usher também receberam grandes cachês para realizar em festas ligadas ao ex-líder líbio Muammar Gaddafi.

Após protestos e acusações, os artistas doaram seus cachês para a caridade.

Lopez não tem outros shows agendados no país, disse sua assessora. Sua taxa de performance não foi divulgado.