Indígenas se reúnem na Esperança e aguardam vinda de secretário nacional da Sesai

Indígenas da etnia Terena, que ocupam a Fazenda Esperança em Aquidauana, aguardam a vinda do secretário nacional da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Antônio Alves de Souza, a Mato Grosso do Sul na próxima semana para indicação de um novo nome para a secretaria da Sesai no Estado. Segundo o líder Lindomar Terena, neste […]

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Indígenas da etnia Terena, que ocupam a Fazenda Esperança em Aquidauana, aguardam a vinda do secretário nacional da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Antônio Alves de Souza, a Mato Grosso do Sul na próxima semana para indicação de um novo nome para a secretaria da Sesai no Estado.

Segundo o líder Lindomar Terena, neste momento os índios estão reunidos na fazenda para chegar ao consenso de quem será o novo diretor. “Três nomes estão cotados: professor Alberto (da Aldeia Buriti), Vanderley (da Limão Verde) e Fernando do Conselho distrital de Saúde Indígena”, explicou Lindomar.

No início deste mês, cerca de 100 indígenas de várias etnias protestaram na Sesai em Campo Grande e para pedir a substituição do atual chefe regional, Nelson Olazar alegando que não há ações concretas para a melhoria da saúde indígena, mas ele ainda permanece no cargo, que é de confiança e indicado pelo Ministro da Saúde.

A assessoria de imprensa da Sesai nacional confirmou a vinda do secretário, mas a data ainda não foi definida. Também informou que a secretaria está aberta ao diálogo, se dispôs a ir em todos os locais que ocorrem ocupações e reivindicações por saúde, mas também não confirmou a possível saída de Nelson do cargo.

A reportagem tentou por diversas vezes contato com indígenas que estão na fazenda neste momento para saber o nome escolhido, mas sem sucesso. O dono da fazenda, o pecuarista Nilton Carvalho, também não foi encontrado para confirmar se no local está ocorrendo apenas a reunião ou outra movimentação sobre a ocupação.

No último sábado foi o prazo final dos indígenas para que Nilton retirasse os bens materiais da fazenda, mas Lindomar Terena afirmou que nada foi retirado e que os indígenas continuam a plantar e cuidar da Aldeia Esperança, como nomearam o local.

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